sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Angola: ASSASSINATOS DENUNCIADOS PELO MOVIMENTO LUNDA TCHOKWE JÁ SÃO TRÊS




DOIS CIDADAOS LUNDA TCHOKWE ASSASSINADOS NO LUENA, AUTORIDADE POLICIAL SEM CAPACIDADE PARA TRAVAR A ONDA DE CRIMES NO MOXICO

Na noite do dia 10 de Setembro de 2014, dois cidadãos Lunda Tchokwes foram brutalmente assassinados em diferentes bairros da periferia da cidade do Luena, capital da província do Moxico.

Trata-se dos malogrados que em vida respondiam por Félix Jacinto, de 34 anos de idade, era professor da escola primária Samalesso no Bairro Capango, o móbil teve lugar defronte da Sonagás por volta das 23 horas no Bairro 4 de Fevereiro, quando ele se dirigia ao Bairro Capango numa motorizada que os criminosos levaram. O outro respondia por Jacinto Carlitos, de 27 anos de idade, morador do Bairro Capango. Por volta das 23 horas, os criminosos introduziram-se no interior do seu quintal, por causa do barulho do gerador, a família não se apercebeu da presença dos criminosos, e quando o malogrado saiu para desligar o referido gerador sofreu o golpe fatal.

Nos últimos tempos na cidade de Luena, os seus munícipes vivem aterrorizados sobretudo os Bairros 4 de Fevereiro, Capango, Campo e mesmo no centro urbano.

A polícia demitiu-se das suas funções, pois outros casos aconteceram no mês de Agosto do presente ano, não há esclarecimento nem detenção dos autores que andam a monte a semear o terror…

MASSACRES CONTINUAM, MAIS UMA VITIMA NA LISTA DE ASSASSINATOS DE CAFUNFO

Mais um cidadão Lunda Tchokwe assassinado pelo agente de empresa de segurança privada Manboji em Cafunfo, esta quinta feira 11 de Setembro de 2014, pelas 22 horas, quando o malogrado saía de casa da sua esposa.

O malogrado, que em vida se chamava Daniel João Tchiyeke, natural de Caungula e residente no Cafunfo, deixa viúva e 5 filhos.

O agente bem identificado, em serviço na loja do senhor Tomas, um comerciante bem conhecido em Cafunfo, atirou à queima-roupa três balas a uma distancia de 3 metros da sua vitima, que sucumbiu no momento.

Testemunhas oculares que assistiram ao hediondo crime dizem que não houve sequer troca de palavras, pois o malogrado Daniel estava a passar e este atirou sem nada perguntar.

O actor do crime está, até ao presente momento, impune, a Polícia ainda não moveu nenhuma acção contra o mesmo.

Voltaremos à notícia com mais informações… 

MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA TCHOKWE

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