quinta-feira, 11 de setembro de 2014

São Tomé e Príncipe sem dinheiro para custear as eleições em 12 de Outubro




PNUD entregou urnas a CEN e apela ajuda internacional para financiar o acto eleitoral

O programa das nações unidas para o desenvolvimento, entregou a Comissão Eleitoral Nacional 323 urnas para a realização das eleições, autárquicas, regional e legislativas marcadas para 12 de Outubro. O Governo aproveitou para anunciar que só conseguiu até agora 60% do valor necessário para realizar as eleições.

PNUD é considerado pelo Governo são-tomense como parceiro importante na preparação e realização das eleições no país. Prova disso é a entrega de 323 urnas que vão receber os votos das eleições locais, regional e legislativas. «Convém sublinhar o papel que o PNUD tem vindo a desempenhar concretamente na disponibilização de meios que permitiram a aquisição de 323 urnas de voto», afirmou o ministro da defesa e ordem interna, Óscar Sousa, em substituição d ministra dos negócios estrangeiros e cooperação ausente do país.

Para a realização das eleições de 12 de Outubro, o Estado são-tomense conseguiu angariar ajuda financeira na ordem de 386.500 euros, correspondentes a 60% do valor que a Comissão Eleitoral necessita para realizar as eleições.

Japão, Timor Leste, Portugal, Taiwan, e Estados Unidos são os parceiros, que segundo o Governo, já disponibilizaram meios financeiros e materiais, que são geridos pelo PNUD. «Procedemos a assinatura do convénio para gestão dos fundos alocados à comissão eleitoral no valor de 386.50 euros. Ficam deste modo assegurados cerca de 60% dos meios financeiros que a CEN necessita para desde já executar as diversas actividades planeadas», sublinhou o ministro.

Óscar Sousa, garantiu que o governo continua a encetar diligências de forma a conseguir os 40% de financiamento em falta para que as eleições se realizem com eficácia e fluidez.

A Representação do PNUD em São Tomé e Príncipe, aproveitou a cerimónia de entrega a Comissão Eleitoral Nacional, das 323 urnas para convidar a comunidade internacional, a juntar-se ao esforço de financiamento, para que São Tomé e Príncipe consiga a outra parte da ajuda financeira necessária para realizar as eleições. «A possibilidade de poderem continuar a poiar. Pois embora 60% dos fundos necessários para a logística do auto eleitoral tenham sido já garantidos pelos países que o governo mencionou, esperamos que outros países como o Marrocos, possam contribuir a tempo, para que a comissão eleitoral possa com dignidade oferecer-vos as eleições que o povo de São Tomé e Príncipe merece», declarou João Salema, Representante do PMUD em São Tomé e Príncipe.

Faltam cerca de 30 dias para os cerca de 100 mil eleitores são-tomenses exercerem o poder político.

Abel Veiga – Téla Nón (st)

*Título PG

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