PNUD
entregou urnas a CEN e apela ajuda internacional para financiar o acto
eleitoral
O
programa das nações unidas para o desenvolvimento, entregou a Comissão
Eleitoral Nacional 323 urnas para a realização das eleições, autárquicas,
regional e legislativas marcadas para 12 de Outubro. O Governo aproveitou para
anunciar que só conseguiu até agora 60% do valor necessário para realizar as
eleições.
PNUD
é considerado pelo Governo são-tomense como parceiro importante na preparação e
realização das eleições no país. Prova disso é a entrega de 323 urnas que vão
receber os votos das eleições locais, regional e legislativas. «Convém
sublinhar o papel que o PNUD tem vindo a desempenhar concretamente na
disponibilização de meios que permitiram a aquisição de 323 urnas de voto»,
afirmou o ministro da defesa e ordem interna, Óscar Sousa, em substituição d
ministra dos negócios estrangeiros e cooperação ausente do país.
Para
a realização das eleições de 12 de Outubro, o Estado são-tomense conseguiu
angariar ajuda financeira na ordem de 386.500 euros, correspondentes a 60% do
valor que a Comissão Eleitoral necessita para realizar as eleições.
Japão,
Timor Leste, Portugal, Taiwan, e Estados Unidos são os parceiros, que segundo o
Governo, já disponibilizaram meios financeiros e materiais, que são geridos
pelo PNUD. «Procedemos a assinatura do convénio para gestão dos fundos alocados
à comissão eleitoral no valor de 386.50 euros. Ficam deste modo assegurados
cerca de 60% dos meios financeiros que a CEN necessita para desde já executar as
diversas actividades planeadas», sublinhou o ministro.
Óscar
Sousa, garantiu que o governo continua a encetar diligências de forma a
conseguir os 40% de financiamento em falta para que as eleições se realizem com
eficácia e fluidez.
A
Representação do PNUD em São
Tomé e Príncipe, aproveitou a cerimónia de entrega a Comissão
Eleitoral Nacional, das 323 urnas para convidar a comunidade internacional, a
juntar-se ao esforço de financiamento, para que São Tomé e Príncipe consiga a
outra parte da ajuda financeira necessária para realizar as eleições. «A
possibilidade de poderem continuar a poiar. Pois embora 60% dos fundos
necessários para a logística do auto eleitoral tenham sido já garantidos pelos
países que o governo mencionou, esperamos que outros países como o Marrocos,
possam contribuir a tempo, para que a comissão eleitoral possa com dignidade
oferecer-vos as eleições que o povo de São Tomé e Príncipe merece», declarou
João Salema, Representante do PMUD em São Tomé e Príncipe.
Faltam
cerca de 30 dias para os cerca de 100 mil eleitores são-tomenses exercerem o
poder político.
Abel
Veiga – Téla Nón (st)
*Título
PG
Sem comentários:
Enviar um comentário