Maputo,
09 Nov (AIM) A economia
moçambicana registou um crescimento anual de 6,9 por cento no segundo trimestre
de 2014, o que representa um abrandamento em relação ao Produto Interno Bruto
(PIB) do primeiro trimestre assim como em igual período de 2013.
O desempenho da actividade económica durante o período em referência, segundo o Banco de Moçambique (BM), deveu-se a evolução do sector secundário em 10,9 por cento, influenciado pelo crescimento da indústria transformadora que tem estado a recuperar depois da queda que registou em 2013.
Este desempenho da economia, segundo o BM, foi amortecido pelo abrandamento do sector de electricidade e agua.
O sector terciário, apesar de ter registado uma desaceleração associada ao abrandamento dos principais ramos, designadamente comércio, hotelaria e transportes e comunicações, manteve, durante o período em apreço, uma contribuição significativa no crescimento global.
Em termos estruturais a agricultura continua a ser o ramo com maior peso na economia moçambicana, comportando cerca de 34 por cento do PIB, sendo o sector que mais contribui para o crescimento económico com uma média anual de dois pontos percentuais, aponta o banco central.
Durante o período em análise, a agricultura registou uma ligeira recuperação em relação aos trimestres precedentes ao crescer em 6,3 por cento, o que se traduziu no aumento da produção de bens alimentares, incluindo citrinos e outras culturas de rendimento como algodão e tabaco.
Segundo o BM, o ramo da extracção mineira continuou a ser o mais dinâmico ao registar um crescimento anual de 12,6 por cento, desempenho que foi influenciado pela exploração das areias pesadas e pelo desempenho do carvão coque e térmico apesar da queda de preco no mercado internacional.
A indústria transformadora com um desempenho de 10 por cento da produção global foi o segundo sector mais dinâmico da economia depois da extractiva ao registar um crescimento anual de 12,5 por cento.
Este desempenho esteve associado ao papel da indústria metalúrgica, alimentar e de bebidas, elevando a contribuição deste sector para 1,22 pontos percentuais do total de crescimento anual, destaca o BM.
A produção de alumínio manteve o sinal de recuperação, favorecido pela evolução positiva dos preços desta mercadoria no mercado internacional, mesmo assim continuou abaixo dos níveis alcançados nos dois últimos períodos homólogos.
O ramo dos transportes e comunicações manteve a tendência de abrandamento, passando a representar oito por cento da produção global, depois de ter atingido 13,1 por cento no trimestre anterior.
O desempenho deste sector foi favorecido pela dinâmica registada nos transportes ferroviário e de carga, manuseamento portuário, trafego de carga da marinha e do aumento dos serviços de comunicações e de correios.
Apesar de tudo, a interrupção temporária nas linhas férreas de Limpopo, Ressano Garcia e Linha de Sena por causa das chuvas registadas no final do primeiro trimestre, os serviços de transportes ferroviários afectaram o ritmo de crescimento deste ramo de actividade.
(AIM) MAD/FF
O desempenho da actividade económica durante o período em referência, segundo o Banco de Moçambique (BM), deveu-se a evolução do sector secundário em 10,9 por cento, influenciado pelo crescimento da indústria transformadora que tem estado a recuperar depois da queda que registou em 2013.
Este desempenho da economia, segundo o BM, foi amortecido pelo abrandamento do sector de electricidade e agua.
O sector terciário, apesar de ter registado uma desaceleração associada ao abrandamento dos principais ramos, designadamente comércio, hotelaria e transportes e comunicações, manteve, durante o período em apreço, uma contribuição significativa no crescimento global.
Em termos estruturais a agricultura continua a ser o ramo com maior peso na economia moçambicana, comportando cerca de 34 por cento do PIB, sendo o sector que mais contribui para o crescimento económico com uma média anual de dois pontos percentuais, aponta o banco central.
Durante o período em análise, a agricultura registou uma ligeira recuperação em relação aos trimestres precedentes ao crescer em 6,3 por cento, o que se traduziu no aumento da produção de bens alimentares, incluindo citrinos e outras culturas de rendimento como algodão e tabaco.
Segundo o BM, o ramo da extracção mineira continuou a ser o mais dinâmico ao registar um crescimento anual de 12,6 por cento, desempenho que foi influenciado pela exploração das areias pesadas e pelo desempenho do carvão coque e térmico apesar da queda de preco no mercado internacional.
A indústria transformadora com um desempenho de 10 por cento da produção global foi o segundo sector mais dinâmico da economia depois da extractiva ao registar um crescimento anual de 12,5 por cento.
Este desempenho esteve associado ao papel da indústria metalúrgica, alimentar e de bebidas, elevando a contribuição deste sector para 1,22 pontos percentuais do total de crescimento anual, destaca o BM.
A produção de alumínio manteve o sinal de recuperação, favorecido pela evolução positiva dos preços desta mercadoria no mercado internacional, mesmo assim continuou abaixo dos níveis alcançados nos dois últimos períodos homólogos.
O ramo dos transportes e comunicações manteve a tendência de abrandamento, passando a representar oito por cento da produção global, depois de ter atingido 13,1 por cento no trimestre anterior.
O desempenho deste sector foi favorecido pela dinâmica registada nos transportes ferroviário e de carga, manuseamento portuário, trafego de carga da marinha e do aumento dos serviços de comunicações e de correios.
Apesar de tudo, a interrupção temporária nas linhas férreas de Limpopo, Ressano Garcia e Linha de Sena por causa das chuvas registadas no final do primeiro trimestre, os serviços de transportes ferroviários afectaram o ritmo de crescimento deste ramo de actividade.
(AIM) MAD/FF
Sem comentários:
Enviar um comentário