Os
protagonistas da Comissão de Inquérito Parlamentar a Ricardo Salgado foram os
deputados que o interrogaram e que sem medos e receios o acusaram de ser
culpado da crise do BES. Foi porém a mais jovem deputada do Parlamento, Mariana
Mortágua, a que mais se destacou, refere o Jornal de Negócios.
Ricardo
Salgado foi confrontado, no dia 9 de Dezembro, por vários deputados na Comissão
de Inquérito Parlamentar ao Caso BES.
O
ex-presidente executivo do BES apresentou-se calmo, mas pela frente encontrou
deputados sem medo de o confrontar e até de o acusar pela crise financeira
daquele que foi, em tempos, um dos mais importantes bancos nacionais.
A
jovem Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, foi a que mais impressionou,
provando que estava bem informada sobre o assunto. Sem medo, acusou Salgado de
se estar a fazer de vítima, o que lhe valeu um elogio do réu, que reconheceu
que a jovem de 28 ano tinha estudado bem o assunto.
A
mais jovem deputada do Parlamento, que divide a sua vida entre a política e a
investigação, mostrou-se assertiva e sem rodeios.
Carlos
Abreu Amorim também não passou despercebido. Foi o primeiro a questionar o
banqueiro e foi com a sua habitual dureza que acusou Salgado de desonestidade,
recorda o Jornal de Negócios.
Cecília
Meireles do CDS também deixou o réu incomodado lembrando-o que as criticas que
fez anteriormente à gestão do BCP também lhe serviam.
Pedro
Nuno Santos, do Partido Socialista, acusou, sem pudor, as responsabilidades ao
banqueiro, enquanto Miguel Tiago do PCP acusou-o de ter relações de
promiscuidade.
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