Ataque à página do diário angolano Folha 8 online priva milhares de leitores de acederem àquele órgão de informação. Essa impossibilidade já ocorre há algumas horas. O ataque teve origem em forças antagónicas às denuncias que aquele orgão de informação torna públicas sobre o défice de democracia existente em Angola.
Em contacto com a redação do Folha 8 foi-nos afirmado que ocorreu "um
feroz e coordenado ataque em diferentes frentes. Mas estamos a dar a volta.
Mandaram-nos ao tapete mas não vão conseguir um KO." Sendo previsto que a página diária do Folha 8 online fique ainda hoje disponibilizada ao acesso dos leitores.
O
Página Global solidariza-se com o Folha 8 e repudia o ataque. Sendo o PG uma
página online com elevado grau de amadorismo e que na sua prática corrente
publica compilações de notícias veiculadas por agências e jornais,
assim como artigos de opinião, usando comummente o Folha 8 em
suas compilações por considerar importante divulgar aos que
possam desconhecer a parte de negritude do regime angolano e as injustiças
e crimes de homicídio contra elementos da população (como foi
recentemente considerado pela Amnistia Internacional) reitera a sua
reprovação na generalidade pelos ataques à liberdade de informação e muito
especialmente este ataque ao Folha 8.
EDIÇÃO DE HOJE DO FOLHA 8 DIGITAL VAI ESTAR PARCIALMENTE NO PÁGINA GLOBAL
A
espetativa é a de que o diário Folha 8 online retome a sua atividade e possa cumprir a sua
missão de informar ainda hoje. Enquanto tal não acontecer, por parte do PG, nem por isso vai grande mal
ao mundo. O Folha 8 Digital também existe e ainda hoje publicaremos compilações da edição de 28 de fevereiro (a sair) daquele órgão de informação angolano.
Finalmente, como nos foi dito pela redação do Folha 8 sobre incessantes ataques: “Não somos derrotados porque nunca deixaremos de lutar. Em breve estaremos de volta. Não é uma promessa. É uma certeza.”
A liberdade de informação deve ser respeitada e, se não o for, a solidariedade para com os que são atacados e remetidos selvaticamente ao silencio deve emergir espontaneamente como ponto de honra e ativa defesa da democracia.
Redação PG
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