Contribuições
para a Segurança Social constavam de impressos do IRS, mas o primeiro-ministro
não esclarece se preencheu estes documentos com erros.
O
gabinete de Pedro Passos Coelho recusou esclarecer se o primeiro-ministro
preencheu corretamente as suas declarações de IRS no período em que não pagou
as contribuições à Segurança Social de 1999 a 2004, depois de questionado sobre
a matéria pelo Diário de Notícias.
A
mesma publicação colocou ainda a hipótese de Passos Coelho ter preenchido as
suas declarações de IRS com erros durante o período em causa, que possam ter
sido corrigidos posteriormente.
Tentando
entrar em contacto com a assessoria de imprensa do chefe de Governo por e-mail,
telefone e SMS, sem obter respostas, o jornal perguntou também se o primeiro-ministro
foi alvo de processos de contraordenação e de execução fiscal, de 2002 a 2007,
por incumprimento das suas obrigações fiscais.
Recorde-se
que entre 1999 e 2004, anos em que exerceu funções como trabalhador
independente, Passos Coelho não descontou qualquer valor para a Segurança
Social.
De
acordo com o Público, o primeiro-ministro tem uma dívida no valor de 5.016
euros, a que acrescem 2.413 em juros de mora, ascendendo, no total, os sete mil
euros.
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