quinta-feira, 9 de abril de 2015

Governo guineense paga passagens aéreas a cinco cidadãos retidos na Guiné Equatorial




Bissau, 09 abr (Lusa) - Os cinco guineenses retidos na Guiné Equatorial há mais de um ano já podem regressar ao país quando assim o entenderem porque o Governo já lhes enviou as passagens áreas, declarou hoje um responsável pelo processo.

Januário Biague, da organização não-governamental `Irmãos dos Homens do Mar´ (Airhomar), incumbido pelo Governo para tratar do regresso a casa dos cinco marinheiros guineenses, indicou hoje em conferência de imprensa ter enviado dinheiro para pagar as passagens.

Sete marinheiros guineenses foram contratados por uma empresa pesqueira em setembro de 2013, mas na sequência de desentendimentos entre os sócios da empresa viram-se retidos num porto da Guiné Equatorial.

Dois deles conseguiram voltar à Guiné-Bissau por meios próprios. Os outros cinco mantiveram-se num navio no porto da cidade de Luba, alegadamente enfrentando dificuldades de sobrevivência.

De acordo com Januário Biague, um dos marinheiros decidiu que vai voltar ao receber a passagem aérea, mas quatro preferem ficar na Guiné Equatorial na esperança de reaver o dinheiro que lhes deve o armador.

"Penso que é a uma decisão errada destes quatro irmãos guineenses. O Governo fez um esforço, penso que deviam aceitar regressar a casa", declarou Biague.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos pediu ao antigo Presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, para que intercedesse junto do Governo da Guiné Equatorial no sentido de possibilitar o regresso dos cinco guineenses ao seu país.

O antigo Presidente timorense é o atual ponto focal da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a Guiné Equatorial.

MB // VM

1 comentário:

passagens aereas disse...

Todos os dias vimos muitos casos de imigrantes, que sai em busca de uma vida melhor!

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