As
contas são do Dinheiro Vivo que analisou os dados do Instituto Nacional de
Estatística.
Os
números oficiais do desemprego apontam para uma taxa de desemprego de 13,9%. No
entanto, explica o Dinheiro Vivo, existe uma ‘dimensão oculta’ onde se englobam
os “desencorajados” e os “subempregados”.
Se
para apurar a taxa de desemprego o INE tivesse em conta estes dois aspetos, o
número não seria de 13,9%, mas sim de 22%, refere o Dinheiro Vivo.
Os
“desencorajados” e “subempregados” rondam as 545,6 mil pessoas e enquadram-se
naquilo a que o Fundo Monetário Internacional chama de “fraqueza” do mercado de
trabalho.
Esta
“fraqueza”, explica o Dinheiro Vivo, permite calcular a taxa de debilidade do
mercado de trabalho num país.
Fazendo
as contas e somando os 545,6 mil desempregados ‘ocultos’ aos 726 mil oficiais,
a percentagem de desemprego situar-se-ia nos 22%.
É
ainda preocupante o facto de destas 545,6 mil pessoas, 80,7 mil serem jovens
licenciados. Em 2011 eram 54 mil.
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