DESMOBILIZADOS
FALHARAM A MANIFESTAÇÃO
Acabaram-se
as dúvidas, quanto a existência de democracia em Angola. O texto é
contrário a realidade, pois identificasse com uma DITADURA FASCISTA.
O
regime liderado por Eduardo dos Santos viola grosseiramente o art.º 115.º “(…)
Cumprir e fazer cumprir a Constituição da República de Angola e as leis do
País;
Defender
a independência, a soberania, a unidade da Nação e a integridade territorial
do País;
Defender
a paz e a democracia e promover a estabilidade, o bem -estar e o progresso
social de todos os angolanos”.
Ora
esta norma constitucional é violada, por Eduardo dos Santos, todos os dias
contra os civis e, nos últimos tempos, tem, numa arriscada ousadia, galgado
contra os ex-militares, muitos dos quais, um dia o serviram.
Mas,
tal como o desrespeito a lei, também a ingratidão fazem parte do AND do
regime, ao ponto de ao pretenderem cumprir com um direito constitucional,
art.º 47.º (Liberdade de Reunião e de Manifestação).
1.
É garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação
pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da
lei.
2.
As reuniões e manifestações em lugares públicos carecem de prévia comunicação
à autoridade competente, nos termos e para os efeitos estabelecidos por lei”,
foram selvaticamente reprimidos, por efectivos altamente militarizados da
Polícia de Intervenção Rápida, que os impediram de se manifestar, usando da
violência.
Inteligentemente,
os ex-homens de gatilho do ELNA das FAPLA, FALA e ex-UGP/Casa Militar, não
foram na cantiga dos mandatados do regime, tendente a provocar um confronto de
grandes e imprevisíveis consequências, no passado dia 02.05.15, no Largo da Independência.
“Quem
evita não é burro! Nós não vamos hoje, responder as provocações, mas um dia,
este aparato militar não lhes vai servir de nada”, disse ao F8, Ngola Zangui.
O
sentiment de revolta é muito grande, porquanto” só agora entendemos que nunca
tivemos um comandante em
chefe. Este senhor é um mal agradecido e é com agradecimento,
que lhe vamos tirar do poleiro, que lhe garante ser milionário”, afirma Manuel
José, ex-militar das FAPLA, para quem “isso é uma porra. É demais a
humilhação. Um dia teremos de resolver isso de outra maneira, pois nem sempre
estes ninjas, desavergonhados, vão virar as armas contra nós, porque têm noção
que amanhã lhes vai acontecer”.
A
polícia não agiu com sentido educativo ou de contenção, pelo contrário “deram
bofetadas a mais velhos e porrada, como se fossemos miúdos, quando temos idade
de ser pai de muitos deles” desabafou Mário Castro.
A
organização garante, não estar de parte o cumprimento de reunirem e marchar
20.000 militares. “Hoje ensaiamos e estudamos o “modus operandi”, na próxima
vamos reagir em conformidade; dente por dente, olho por olho e vamos ver se o
sanguinário Eduardo vai nos matar a todos ou nós é que lhes vamos acabar. Temos
de dar um basta nessa brincadeira de nos humilharmos, por cima dos nossos
direitos, quando eles passam a vida a roubar”, acusa Joaquim Mbaxi.
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