Há
décadas que se fala na riqueza prometida das minas de fosfatos da Guiné-Bissau.
Seja por problemas económicos, por insegurança ou mesmo algum golpe de Estado,
os vários planos empresariais foram sempre ficando pelo caminho. Com o país a
viver um período de estabilidade, surgem novos investidores interessados na
exploração, agora canadianos.
A empresa em causa chama-se GB Minerals, está
cotada na bolsa canadiana, e promete investir 175 milhões de dólares na
exploração de fosfatos. Em julho vão entregar ao governo um estudo de
viabilidade e depois procurar financiamento, para que a produção arranque em
2017, segundo os canadianos.
O presidente da empresa adiantou que o projeto
prevê a criação de um porto em
Ponta Chugue , a leste de Bissau, de onde os minérios serão
exportados. A descoberta dos fosfatos em Farim, a nordeste da capital
guineense, data da década de 1980.
Segundo o Fundo Monetário Internacional, a
economia guineense deverá crescer 4,7 por cento este ano. Nos últimos meses,
alguns investidores internacionais têm vindo a demonstrar interesse pelo país. Um
dos mais recentes foi a empresa energética Blackbird International, que
anunciou a intenção de construir na consta guineense uma central elétrica,
movida a energia das ondas, num investimento de perto de 500 milhões de
dólares. Segundo a empresa, o governo guineense vai ficar com uma participação
de 30 por cento no projeto.
A Blackbird é a única accionista da empresa
israelita Wave Electricity Renewal Power Ocean. Negociou um preço por
kilowatt/hora com o governo e espera que o projeto esteja operacional dentro de
e anos.
A recente mesa redonda internacional de doadores para a Guiné- BIssau
terminou com uma promessa substancial de ajuda ao país nos próximos anos.
África
Monitor
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