quinta-feira, 21 de maio de 2015

Canadianos prometem relançar minas de fosfatos na Guiné-Bissau




Há décadas que se fala na riqueza prometida das minas de fosfatos da Guiné-Bissau. Seja por problemas económicos, por insegurança ou mesmo algum golpe de Estado, os vários planos empresariais foram sempre ficando pelo caminho. Com o país a viver um período de estabilidade, surgem novos investidores interessados na exploração, agora canadianos.

A empresa em causa chama-se GB Minerals, está cotada na bolsa canadiana, e promete investir 175 milhões de dólares na exploração de fosfatos. Em julho vão entregar ao governo um estudo de viabilidade e depois procurar financiamento, para que a produção arranque em 2017, segundo os canadianos. 

O presidente da empresa adiantou que o projeto prevê a criação de um porto em Ponta Chugue, a leste de Bissau, de onde os minérios serão exportados. A descoberta dos fosfatos em Farim, a nordeste da capital guineense, data da década de 1980. 

Segundo o Fundo Monetário Internacional, a economia guineense deverá crescer 4,7 por cento este ano. Nos últimos meses, alguns investidores internacionais têm vindo a demonstrar interesse pelo país. Um dos mais recentes foi a empresa energética Blackbird International, que anunciou a intenção de construir na consta guineense uma central elétrica, movida a energia das ondas, num investimento de perto de 500 milhões de dólares. Segundo a empresa, o governo guineense vai ficar com uma participação de 30 por cento no projeto. 

A Blackbird é a única accionista da empresa israelita Wave Electricity Renewal Power Ocean. Negociou um preço por kilowatt/hora com o governo e espera que o projeto esteja operacional dentro de e anos. 

A recente mesa redonda internacional de doadores para a Guiné- BIssau terminou com uma promessa substancial de ajuda ao país nos próximos anos.

África Monitor

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