Sydney,
Austrália, 08 mai (Lusa) -- Um conselheiro próximo do primeiro-ministro
australiano disse que o aquecimento global era uma fabricação defendida pelas
Nações Unidas para criar uma nova ordem mundial sob o seu controlo.
Segundo
Maurice Newman, que preside ao Conselho Económico Consultivo ligado ao gabinete
de Tony Abbott, o objetivo final dos 'conspiradores' é a "concentração do
poder político".
"O
aquecimento global é uma ilusão", disse Maurice Newman, num artigo de
opinião publicado hoje no jornal The Australian.
"Este
é um segredo bem guardado, mas verifica-se que 95% dos modelos climáticos que
nos dizem provar a ligação entre as emissões de CO2 e o aquecimento global,
depois de quase duas décadas da estabilidade de temperatura, estão
errados", escreveu, sem fundamentar as suas alegações.
A
posição de Maurice Newman coincide com a visita à Austrália de Christiana
Figueres, diretora da Convenção Quadro da ONU sobre Alterações Climáticas
(UNFCCC, na sigla em inglês).
Newman,
antigo presidente da estação pública Australian Broadcasting Corporation (ABC),
é conhecido pelo seu ceticismo em relação às alterações climáticas, mas hoje
foi mais longe ao acusar a ONU.
"Figueres
afirma que a democracia é um sistema falido na luta contra o aquecimento
global. A China comunista, disse ela, é o melhor modelo", escreveu Newman.
"Isto
não tem a ver com factos ou lógica. Trata-se de uma nova ordem mundial sob o
controlo da ONU. A organização opõe-se ao capitalismo e à liberdade e fez do
catastrofismo ambiental um tema diário para atingir os seus fins",
acrescentou
FV
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