Advogado
da família de Manuel Hilbert Ganga diz que é o quarto mandato do tribunal que a
PR não obedece.
Coque
Mukuta – Voz da América
A
Guarda Presidencial da República de Angola continua a ser acusada de
inviabilizar a captura de um dos seus agentes que atingiu mortalmente o
activista da Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação
Eleitoral(Casa-CE) Manuel Hilbert Ganga, a 23 de Novembro de 2013, quando
tentava colar panfletos que denunciavam o desaparecimento dos activistas Isaías
Cassule e Alves Kamulingue.
Francisco
Miguel “Michel”, advogado da família de Ganga, denuncia que pela quarta vez a
Polícia de Investigação Criminal mostra-se incapaz de executar a ordem do
tribunal que ordenou a prisão do acusado.
“O
director Nacional da Investigação Criminal tem conhecimento e, até agora que
vos falo, a ordem não foi executada” disse.
Entretanto,
uma fonte da Direcção Nacional de Investigação Criminal, que pediu o anonimato,
disse à VOA desconhecer qualquer ordem do Tribunal Provincial de Luanda a pedir
a captura do agente acusado de ter morto Hilbert Ganga.
Em
resposta, o advogado Francisco Miguel “Michel” volta a insistir que até este
momento houve quatro mandados de captura e que agora aguarda-se apenas pela
marcação da data do julgamento.
“O
que falta mesmo é só a data do julgamento”, rematou o advogado.
Recorde-se
que Manuel Hilbert Ganga foi morto a 23 de Novembro de 2013, quando tentava
colar panfletos que denunciavam o desaparecimento dos activistas Isaías Cassule
e Alves Kamulingue.
A
VOA soube à última hora que, para exigir o fim das matanças em Angola, um grupo
de jovens programou para o dia 27 deste mês mais uma manifestação na capital
angolana.
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