A
aproximação fonética entre coligação e oposição pode levar a gaffes, colocando
o Governo em situações ligeiramente constrangedoras.
No
debate quinzenal de ontem, Passos Coelho quis defender-se da acusação do BE de
ter "enxovalhado" Paulo Portas ao dizer que, em 2013, este
apresentara a demissão por SMS, mas acabou por cometer uma gaffe que não abona
a favor do seu argumento.
"Nunca
na vida enxovalhei ninguém, muito menos o líder do principal partido da
oposição", disse passos em resposta a Catarina Martina, confundindo o
cargo de presidente do CDS com o de líder do maior partido da oposição.Passos
queria referir-se à coligação, mas, aparentemente sem se ter
apercebido da gaffe, não se corrigiu e continuou o discurso.
O
Público lembra hoje que esta não é a primeira vez que o primeiro-ministro se
refere ao CDS-PP como partido da "oposição" em vez de
"coligação".
Em
2013, outro membro do Governo cometeu a mesma gaffe. O ministro da Presidência,
Luís Marques Guedes, referiu-se, por lapso, a Paulo Portas como "o líder
do principal partido da oposição e que faz parte da coligação de Governo".
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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