O
parlamento da Grécia aprovou o direito à nacionalidade por parte de filhos de
imigrantes com frequência escolar a partir do 1º ano. A proposta do Syriza foi
aprovada na generalidade com os votos do PASOK e do To Potami, a oposição da
Aurora Dourada, Nova Democracia e Gregos Independentes e a abstenção do KKE.
A
votação desta proposta foi separada de outras que estabeleciam as condições
para a atribuição de cidadania ao fim de nove anos de escolaridade e no fim da
frequência universitária, que só tiveram a oposição dos deputados neonazis.
“Optámos
por seguir o caminho do maior consenso possível no parlamento”, afirmou a
ministra da Imigração Tasia Christodoulopoulou, sublinhando que a proposta
final não reflete a posição ideológica do Syriza e que outros países europeus
têm leis mais abertas que a que foi agora aprovada.
“Para
nós, a cidadania não é uma prenda, um privilégio ou um prémio, mas sim uma
necessidade e uma obrigação do Estado para com as crianças que nasceram e
cresceram aqui”, defendeu a ministra.
InfoGrécia
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