A
reunião do Eurogrupo foi inconclusiva, mas as negociações com a Grécia
continuam nos próximos dias. Os ministros das Finanças da zona euro voltam a
encontrar-se no fim de semana, após a cimeira dos chefes de governo europeus.
À
chegada à cimeira do Conselho Europeu, Alexis Tsipras disse estar confiante que
as propostas entregues pela Grécia são “uma boa base para o entendimento” irão
ajudar a “um compromisso que ajude a zona euro e a Grécia a ultrapassar a
crise”.
“A
história da Europa está cheia de desacordos, negociações e depois
compromissos”, lembrou Tsipras. Quase ao mesmo tempo, a reunião do Eurogrupo
chegou ao fim, após um debate inconclusivo das duas propostas em cima da mesa,
apresentadas pelos credores e pela Grécia. Varoufakis afirmou que as propostas
continuarão em debate nos próximos dias e que alguns ministros presentes não
estavam de acordo com o documento apresentado pelo FMI, BCE e Comissão.
Na
imprensa internacional são apontados vários motivos para as atuais
divergências. O espanhol El País diz que é a exigência grega em restruturar a
dívida que está a bloquear o acordo, com os credores a não quererem
comprometer-se por escrito com promessas nesse sentido. Mas a maior parte dos
jornalistas a cobrir a reuunião do Eurogrupo estão de acordo quanto aos dois
principais pontos que separam as duas partes: os cortes nas pensões e o aumento
do IVA.
As
negociações irão decorrer nos próximos dias e têm como prazo limite o dia 30.
Nessa altura acaba o prazo do atual acordo da Grécia com os credores e o das
tranches de junho que o FMI repetiu esta quinta-feira querer cobrar nesse dia.
Numa reunião que antecedeu a cimeira europeia, Angela Merkel disse aos governantes
do Partido Popular Europeu que um acordo terá de ser fechado até à abertura dos
mercados na segunda-feira.
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