Hoje
vamos na marcha. Não é a dos santos populares mas sim a marcha por todos que
queiram demonstrar o discernimento e a força do povo contra este governo e seu
cúmplice, Cavaco Silva – ambos detentores abusivos de poderes que lhes foram
entregues por via eleitoral à custa de falsas promessas, de mentiras.
Marcha
Nacional A FORÇA DO POVO. Organizada pelo PCP com destinatários naqueles que não
se revêem nas políticas que têm sido levadas a cabo pelos partidos do chamado
Arco da Governação, o PS, o PSD e o CDS.
Não
é preciso ser militante do PCP para estar presente, hoje, nesta Marcha
Nacional. Nem tem de ser comunista. Basta ter consciência de que ao longo de
cerca de 40 anos de políticas danosas dos políticos do Arco da Governação que têm
entre si partilhado os poderes passou à evidência que são os partidos do Arco
da Corrupção e da defesa do sistema capitalista exacerbado e selvagem que
provoca o desemprego, o roubo, a fome, a miséria para milhões de portugueses,
para muitos milhões de europeus que na União Europeia estão sob as botas
cardadas de regime pseudo justo, pseudo sociais democratas, pseudo socialistas,
mas que beneficiam com todo o descaramento, cumplicidade e partilha nos roubos
aos cidadãos, da sua cumplicidade com os banqueiros, a banca, o grande capital
que nos tem esbulhado e colocado a seguro o produto dos roubos que nos vêm
fazendo. Empurrando-nos para a pobreza em prol do aumento da sua riqueza. O PS,
o PSD, o CDS, outros atores ao serviço do grande capital nacional e global têm
sido os beneficiários destes roubos aos que já produziram (agora com reformas
de miséria) e aos que produzem a riqueza de Portugal.
Por
tudo isso vamos na marcha. Estaremos presentes e ativos na inequívoca demonstração
de repulsa pelas políticas danosas levadas a cabo pelos referidos partidos
nacionais e da União Europeia, sequestrados pelo grande capital selvagem e
desumano, insaciável nos roubos que sistematicamente vem cometendo. Vamos na
marcha.
O
apelo de um dos que lutam contra a atual situação: "Juntem-se a nós na
marcha nacional do dia 6 de Junho, pela libertação e dignidade nacionais por
uma política patriótica e de esquerda" – Jerónimo de Sousa
E
podemos ler a propósito na página oficial do PCP: “Que chegue o momento de pôr
fim à política que os partidos da troika nacional – PS, PSD e CDS –
decidiram impor ao País com as dramáticas consequências económicas e sociais
que tornaram a vida da maioria dos portugueses um pesadelo. Que chegue
rapidamente o dia que lhes permita acertar em definitivo contas com o governo do
PSD/CDS que executou tal política com escrupuloso zelo.
É
uma aspiração justa essa que tantos e tantos portugueses expressam, tantos e
tantos foram os males causados, e continuam a causar, e tanto o sofrimento
imposto aos trabalhadores, aos reformados, aos pequenos e médios agricultores e
empresários, aos jovens que não têm emprego e foram empurrados às centenas de
milhar para a emigração, e ao País cada vez mais fragilizado e dependente, com
o capital estrangeiro a dominar de forma crescente a economia portuguesa.
Com
este governo do PSD/CDS foram mais quatro anos seguindo a mesma política, no
essencial, imposta por 38 anos de sucessivos governos de política de direita!”
E
mais à frente, as evidências: “Anos que trouxeram ao de cima uma indisfarçável
degradação do próprio poder político dominante e seus agentes, capturado que
foi pelos grandes interesses económicos com a acumulação de casos e casos de
escandalosa ilicitude, corrupção e compadrio, onde estão patentes as relações
de promiscuidade que foram sendo tecidas ao longo do processo privatizador e de
restauração dos grandes grupos económicos monopolistas.
Relações
de despudorada promiscuidade, envolvendo muitos daqueles que impuseram a
entrega de praticamente todos os sectores e empresas estratégicas do País,
sempre em nome do interesse nacional, para de seguida participarem no saque de
milhões, como gestores uns, como assessores outros, como consultores muitos e
todos bem pagos!
Foi
assim que vimos crescer na maior das impunidades, e na maior das complacências,
a grande fraude económica e financeira, bem evidente na implosão do Grupo
Espírito Santo, e com os dinheiros públicos, mais uma vez, a serem chamados a
resolver os buracos das negociatas e das fraudes, nas escandalosas negociatas e
escândalos do BPN, do BCP, do BPP, todos florescendo à sombra da política de
restauração monopolista imposta por sucessivos governos do PS, PSD e CDS!”
Vamos
na marcha. Juntemo-nos às vozes dos que ao mostrarem a Força do Povo resistem à
destruição de Portugal e dos portugueses enquanto seres livres numa sociedade
mais justa e democrática com base nas conquistas de Abril de 1974. Conquistas
perdidas mas que urge recuperar, contra a vontade dos partidos do Arco da
Governação e de um presidente da República que não representa os interesses de
Portugal e dos portugueses mas sim dos agentes do grande capital, os negreiros
da atualidade.
Urge
combatê-los. Vamos na marcha. Mostremos outra vez a nossa força. Venha daí!
Redação
PG
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