Milhares
de portugueses de todo o país estão a descer esta tarde a avenida de Liberdade,
em Lisboa, na marcha 'A Força do Povo', organizada pela CDU, pedindo soberania
nacional e segurança social solidária e universal.
A
marcha é encabeçada pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e pela
deputada do partido ecologista Os Verdes Heloísa Apolónia, que concorrem juntos
às legislativas de setembro/outubro, e seguem lado a lado.
Os
participantes mostram várias faixas e cartazes, nos quais se lê "Com a
força do povo, um Portugal com futuro, uma política patriótica e de Esquerda;
Redução do IVA; Fim do flagelo da precariedade", acompanhados de palavras
de ordem como "Faz falta a Portugal produção nacional" ou "Não,
não, não à pobreza e à exploração".
Numa
altura em que a frente da marcha se encontra a meio da avenida da Liberdade,
ainda existem participantes a sair do Marquês do Pombal, que a organização diz
corresponderem a dois terços do total.
Esta
iniciativa termina nos Restauradores com a intervenção de Jerónimo de Sousa e
de Eloisa Apolónia.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
CDU
recusa consensos com PS que não rompa com "caminho da desgraça"
Um
acordo que não rompesse com a política que tem estado a ser seguida seria
"criminoso e seria, no fundo, esta CDU faltar à palavra dada ao seu
povo" disse Jerónimo de Sousa. Durante a Marcha Nacional da CDU
"Todos à rua por um Portugal com futuro", o secretário-geral do PCP
defendeu a necessidade de criar politicas alternativas à esquerda.
Distinguindo
alternativa de alternância, Jerónimo de Sousa sublinhou que "a CDU quer um
caminho de construção dessa alternativa", mas não participar na
alternância em que tem participado o PS nos últimos 38 anos, pelo que um
consenso com o PS está posto de parte.
"Contem connosco para construir, não contem connosco para continuar este caminha da desgraça" concluiu o líder da CDU.
RTP
– com vídeo da reportagem que colhe declarações de Jerónimo de Sousa
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