quinta-feira, 9 de julho de 2015

PERGUNTAS PARA SE FAZEREM CAIR MÁSCARAS!



Martinho Júnior, Luanda 

1 – A passagem por Angola dos cinco combatentes cubanos anti terrorismo recentemente libertados, deveriam suscitar muitas perguntas por parte dos angolanos e, em particular, por parte de membros de sua juventude.

De facto, na essência da questão, está a própria democracia e as tergiversas ilusões que sobre ela recaem, quando ela é posta à prova como o foi com a decisão de prender, julgar e condenar todos e cada um dos cinco heróis cubanos que lutaram pela verdade contra o terrorismo!
  
2 – Há uma pergunta-chave que poderá merecer todo o tipo de encadeado de perguntas:

Como um estado como os Estados Unidos da América, que se diz exemplar e exponencial em relação à democracia, aceita soltar por decisão política, aqueles que havia prendido durante tanto tempo, julgados e condenados tão levianamente, conforme o foram os cinco heróis cubanos?

A partir dessa pergunta outras mais se poderão suscitar, entre elas:

- Que tipo de manipulações houve com os respectivos processos judiciais, ferindo o próprio quadro de leis dos Estados Unidos da América?

- Que tipo de branqueamento foi feito, em termos de informação pública e pelos “média de referência” contaminados, relativo às decisões ditas “judiciais” produzidas pelos Tribunais dos Estados Unidos da América?

- Como funciona o sistema prisional da “maior democracia do mundo”, perante casos desta natureza?

- Quantos (e quais) presos políticos não estarão afinal sujeitos às condições de prisão mais rigorosa alguma vez concebida, na “maior democracia do mundo”?

Como é possível o aprisionamento até de povos inteiros ao “diktat” da conveniência dos poderosos 1% que procuram dominar nos Estados Unidos da América e no mundo, como por exemplo o que tem vindo a acontecer com Porto Rico e o Haiti, algo que tanto tem a ver com um mal disfarçado racismo que se tem vindo a prolongar século após século?
  
3 – Vem tudo isto a propósito da campanha desencadeada pela “colina do Miramar”, directa ou por interpostas pessoas ou entidades, sobre a detenção e investigação em curso que pesa sobre os 15 jovens “revolucionários” em relação aos quais se aguarda julgamento, tendo em conta que um deles, o Carbono, conseguiu escapar e “pedir asilo político”!

Razão tinha (e tem) o Comandante Hugo Chavez: com tanto carbono (por lástima quanto preze inclui-se o carbono puro), à latitude de Luanda (e não só na sala principal do edifício da ONU), também “cheira a enxofre por aqui”! 

Foto: Jovens angolanos recepcionam “os cinco” no Aeroporto 4 de Fevereiro em Luanda.

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