A
crise na bolsa chinesa deve impedir o grupo Anbang de melhorar a proposta de
compra do Novo Banco. Para Mariana Mortágua, qualquer das opões em cima da mesa
do governo e do Banco de Portugal implicam custos acrescidos para os
contribuintes.
“Os
dados que nos são apresentados indicam que o Novo Banco ou é vendido a um grupo
chinês com prejuízo de dois mil milhões de euros que irá certamente recair
sobre os contribuintes, ou então o banco não é vendido e será necessário
injetar mais dois mil milhões de euros, que virão necessariamente do bolso dos
contribuintes”, afirmou a deputada bloquista Mariana Mortágua aos jornalistas,
à margem do Fórum Socialismo 2015, que se realiza este fim de semana no Porto.
Segundo
a edição deste sábado do semanário Expresso, os chineses da Anbang não irão
melhorar a sua proposta até 31 de agosto, data limite fixada. Se o Novo Banco
for vendido, as perdas são de dois mil milhões de euros, um ano depois do
Estado ter posto 3.9 mil milhões no Fundo de Resolução. Se o negócio se concretizar,
os chineses terão de aumentar o capital do banco em pelo menos dois mil milhões
para conseguir passar nos testes de stress que o BCE promove até ao fim do ano.
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