Em
Cabo Verde o estatuto do docente está a ser negociado entre o governo e os
sindicatos desde 2012 e poderá comprometer, uma vez mais, o arranque de mais um
ano lectivo.
Em
vésperas de mais um arranque de ano lectivo, os sindicatos dos professores
ameaçam com manifestações e greves. O presidente da federação
cabo-verdiana dos professores, João Pedro Cardoso, afirma que a luta da classe
é pela aprovação, publicação e implementação do estatuto de carreira docente.
Segundo
o responsável este estatuto deveria ter sido aprovado há dois meses, em Julho
passado, seguido da sua implementação; "passado todo esse interregno,
e ainda sem data marcada, para sua implementação o que vem instalar um clima de
insatisfação total dos docentes deste arranque de ano lectivo que se mostra
tanto ou quanto atribulado".
No
entanto, o governo já fez saber que o estatuto de carreira do pessoal docente
foi aprovado pelo Conselho de ministros assim como o de outras classes
profissionais.
Na
sexta-feira, em conferência de imprensa, o ministro da presidência do
conselho de ministros, Démis Lobo Almeida, fez segredo ao teor destes estatutos
aprovados;"competirá a cada sector explicar à sociedade os pormenores ou a
especialidade de cada um dos estatutos porque não o faremos aqui". Como
dá conta o nosso correspondente no arquipélago, Odair Santos.
RFI – foto Wilson Dias/ABr
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