É
uma defesa ao ataque. Houve “atos criminosos que esconderam, encobriram e
camuflaram” o que se passava no GES, acusa José Maria Ricciardi. O líder do
BESI vai mais longe. E acusa com nomes
Atos
criminosos”, “uma autêntica fraude”, “indícios dos crimes de falsificação de
documentos e burla agravada”, “dolo intenso”, “práticas intencionais”,
“associação, combinação e conluio da gestão ao mais alto nível”. O documento é
de defesa mas está repleto de acusações. Sem “alegadamentes”. José Maria
Ricciardi considera-se inocente — e trata Ricardo Salgado e Amílcar Morais
Pires como culpados em atos que, adita, José Manuel Espírito Santo e Ricardo
Abecassis conheciam.
Os
argumentos são assinados por Pedro Reis, advogado de José Maria Ricciardi, e
constam do documento de defesa que o presidente do BES Investimento (BESI)
apresentou há um mês e meio ao Banco de Portugal (BdP), a que o Expresso teve
acesso. No processo, Ricciardi é acusado pelo supervisor de negligência
enquanto administrador do BES, no que respeita a falhas no sistema ou em
procedimentos de informação de gestão e análise de risco, incluindo quanto à
dívida ‘tóxica’ da Espírito Santo International (ESI), a holding do Grupo
Espírito Santo (GES) que tinha contas falsas e que desmoronou.
Pedro
Santos Guerreiro - Expresso
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