sexta-feira, 9 de outubro de 2015

GUINEENSES COMEÇAM A PÔR EM DÚVIDA SAÚDE MENTAL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA



JOSÉ MÁRIO VAZ DOENTE?

A crise na Guiné-Bissau parece estar para durar por tempo indeterminado, o PR não aceita os membros indicados pelo PM indigitado, Carlos Correia. Mário Vaz fez ouvidos de mercador a tudo e a todos quando solicitam e o aconselham para pôr fim à crise que despoletou e condenou o país a estar sem governo há imenso tempo – após ter demitido o governo legítimo de Domingos Simões Pereira. Com Carlos Correia está a acontecer o protelar da decisão de aceitar o governo proposto com base em alegações injustificadas e ficções que só Mário Vaz as cria e talvez nelas acredite. Assim, jamais o entendimento entre o PR Mário Vaz e o PM indigitado será possível. Parece ser esse o objetivo de Mário Vaz.

Corre em Bissau o sentido de dúvida sobre a saúde mental do PR em exercício. São frequentes comentários preocupados e opinativos de que ele devia de ir ao psiquiatra, assim como existem os que já o consideram um sociopata. Se na realidade o PR não está em condições mentais para exercer o cargo, a situação deve ser avaliada e resolvida, saindo da esfera política para o foro psiquiátrico. Um país, a Guiné-Bissau, não pode esperar por tempo indeterminado que um PR mentalmente doente se recupere e exerça as suas funções convenientemente, como está inscrito na constituição e é de interesse dos guineenses na generalidade. A situação é muito preocupante.

Redação PG

PR ACUSA SIMÕES PEREIRA DE “EGOÍSMO E DE VONTADE DE APROPRIAR DIREITO DE GOVERNAR”

A Presidência da República acusou através de um comunicado publicado ontem (08 de outubro), o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira de “egoísmo e indício de vontade de apropriação pessoal do direito de governar que o povo guineense conferiu ao PAIGC”.

O Gabinete do Conselheiro Porta-Voz de Presidente da República, regia assim a declaração do líder do PAIGC, Simões Pereira que denunciou no passado dia seis de outubro, a tentativa de detenção e de eliminação física de políticos acusados de serem responsáveis do regresso ao país, do ex-Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Contra-Almirante, José Zamora Induta.

Segundo o comunicado que a redação doJornal O Democrata teve acesso, a presidência lembrou que no passado dia cinco do mês em curso, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, teceu um conjunto de acusações ao Chefe de Estado que, pela sua gravidade, não podem deixar de merecer resposta adequada, para que a opinião pública nacional e internacional possa melhor ajuizar e tirar as suas conclusões sobre o impasse político registado na formação do Governo e a respectiva consequência na situação política prevalecente.

O comunicado da presidência informa que o primeiro-ministro, Carlos Correia volta a propor os mesmos nomes rejeitados por Chefe de Estado, José Mário Vaz, na lista do elenco governamental entregue ontem (quinta-feira) a presidência da república.

“A resposta ao convite de reformulação foi ontem entregue na Presidência da República, tendo-se mantido intacta e inalterada, sem que se tivesse tido em devida consideração nenhuma das observações do Chefe de Estado, susceptíveis de a tornar mais consentânea com os esforços de busca de consensos que a sociedade justamente reclama e espera dos decisores políticos”, lê-se no documento.

A presidência lamenta neste particular que o Domingos Simões Pereira, ao invés de permitir que o Chefe do Governo, Carlos Correia, conduzisse as negociações tendentes a formar o elenco governamental, como ele tinha feito quando foi nomeado primeiro-ministro, o líder do PAIGC, assumiu pessoalmente as negociações, tendo fracassado no acordo com o PRS, que permitiria um governo inclusivo. Revelou assim, de acordo com o comunicado, uma manifesta “incapacidade de gerar consenso sustentável a nível interno do PAIGC e a nível nacional”.

“A manutenção da proposta governamental por parte do Eng. Domingos Simões Pereira, incluindo todo o seu grupo de interesses, revela uma incompreensível obstinação e desmesurado apego ao poder, sem precedentes, que cria sérias dúvidas aos olhos da comunidade nacional e internacional sobre o Eng. Domingos Simões Pereira está intransigente, no seu verdadeiro interesse, em servir-se do país”, refere a nota.

A Presidência da República, convida através do comunicado o Eng. Domingos Simões Pereira a tornar público a sua proposta de elenco governamental, para que a sociedade, por si, possa avaliar e ajuizar se a mesma corresponde às suas expectativas ou se, pelo contrário, apenas acomoda os interesses do seu grupo.

Quanto às alegadas perseguições, o Gabinete da Comunicação da Presidência da República, informa no comunicado que, tentativas de detenção e eliminação física, convém esclarecer que chegam à Presidência da República, diariamente, boatos, rumores e informações sobre pretensos planos de assassinato do Presidente da República.

“Ainda assim, nunca lhes foram atribuídas relevância, porquanto o Presidente da República não acredita que a vontade de fazer parte do governo pudesse justificar acto tão ignóbil. Haverá dúvidas sobre quem seria ou seriam os beneficiários políticos em caso de morte do Presidente da República?”, questionou a presidência da república no comunicado.

O Democrata

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