JOSÉ MÁRIO VAZ DOENTE?
A
crise na Guiné-Bissau parece estar para durar por tempo indeterminado, o PR não
aceita os membros indicados pelo PM indigitado, Carlos Correia. Mário Vaz fez
ouvidos de mercador a tudo e a todos quando solicitam e o aconselham para pôr
fim à crise que despoletou e condenou o país a estar sem governo há imenso
tempo – após ter demitido o governo legítimo de Domingos Simões Pereira. Com
Carlos Correia está a acontecer o protelar da decisão de aceitar o governo
proposto com base em alegações injustificadas e ficções que só Mário Vaz as
cria e talvez nelas acredite. Assim, jamais o entendimento entre o PR Mário Vaz
e o PM indigitado será possível. Parece ser esse o objetivo de Mário Vaz.
Corre
em Bissau o sentido de dúvida sobre a saúde mental do PR em exercício. São
frequentes comentários preocupados e opinativos de que ele devia de ir ao
psiquiatra, assim como existem os que já o consideram um sociopata. Se na
realidade o PR não está em condições mentais para exercer o cargo, a situação
deve ser avaliada e resolvida, saindo da esfera política para o foro psiquiátrico.
Um país, a Guiné-Bissau, não pode esperar por tempo indeterminado que um PR
mentalmente doente se recupere e exerça as suas funções convenientemente, como
está inscrito na constituição e é de interesse dos guineenses na generalidade. A situação é muito preocupante.
Redação
PG
PR
ACUSA SIMÕES PEREIRA DE “EGOÍSMO E DE VONTADE DE APROPRIAR DIREITO DE GOVERNAR”
A
Presidência da República acusou através de um comunicado publicado ontem (08 de
outubro), o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC), Domingos Simões Pereira de “egoísmo e indício de vontade de
apropriação pessoal do direito de governar que o povo guineense conferiu ao
PAIGC”.
O
Gabinete do Conselheiro Porta-Voz de Presidente da República, regia assim a
declaração do líder do PAIGC, Simões Pereira que denunciou no passado dia seis
de outubro, a tentativa de detenção e de eliminação física de políticos
acusados de serem responsáveis do regresso ao país, do ex-Chefe de Estado-Maior
General das Forças Armadas, Contra-Almirante, José Zamora Induta.
Segundo
o comunicado que a redação doJornal O Democrata teve acesso, a presidência
lembrou que no passado dia cinco do mês em curso, o líder do PAIGC, Domingos
Simões Pereira, teceu um conjunto de acusações ao Chefe de Estado que, pela sua
gravidade, não podem deixar de merecer resposta adequada, para que a opinião
pública nacional e internacional possa melhor ajuizar e tirar as suas
conclusões sobre o impasse político registado na formação do Governo e a
respectiva consequência na situação política prevalecente.
O
comunicado da presidência informa que o primeiro-ministro, Carlos Correia volta
a propor os mesmos nomes rejeitados por Chefe de Estado, José Mário Vaz, na
lista do elenco governamental entregue ontem (quinta-feira) a presidência da
república.
“A
resposta ao convite de reformulação foi ontem entregue na Presidência da
República, tendo-se mantido intacta e inalterada, sem que se tivesse tido em
devida consideração nenhuma das observações do Chefe de Estado, susceptíveis de
a tornar mais consentânea com os esforços de busca de consensos que a sociedade
justamente reclama e espera dos decisores políticos”, lê-se no documento.
A
presidência lamenta neste particular que o Domingos Simões Pereira, ao invés de
permitir que o Chefe do Governo, Carlos Correia, conduzisse as negociações
tendentes a formar o elenco governamental, como ele tinha feito quando foi
nomeado primeiro-ministro, o líder do PAIGC, assumiu pessoalmente as
negociações, tendo fracassado no acordo com o PRS, que permitiria um governo
inclusivo. Revelou assim, de acordo com o comunicado, uma manifesta
“incapacidade de gerar consenso sustentável a nível interno do PAIGC e a nível nacional”.
“A
manutenção da proposta governamental por parte do Eng. Domingos Simões Pereira,
incluindo todo o seu grupo de interesses, revela uma incompreensível obstinação
e desmesurado apego ao poder, sem precedentes, que cria sérias dúvidas aos
olhos da comunidade nacional e internacional sobre o Eng. Domingos Simões
Pereira está intransigente, no seu verdadeiro interesse, em servir-se do país”,
refere a nota.
A
Presidência da República, convida através do comunicado o Eng. Domingos Simões
Pereira a tornar público a sua proposta de elenco governamental, para que a
sociedade, por si, possa avaliar e ajuizar se a mesma corresponde às suas
expectativas ou se, pelo contrário, apenas acomoda os interesses do seu grupo.
Quanto
às alegadas perseguições, o Gabinete da Comunicação da Presidência da
República, informa no comunicado que, tentativas de detenção e eliminação
física, convém esclarecer que chegam à Presidência da República, diariamente,
boatos, rumores e informações sobre pretensos planos de assassinato do
Presidente da República.
“Ainda
assim, nunca lhes foram atribuídas relevância, porquanto o Presidente da
República não acredita que a vontade de fazer parte do governo pudesse
justificar acto tão ignóbil. Haverá dúvidas sobre quem seria ou seriam os
beneficiários políticos em caso de morte do Presidente da República?”,
questionou a presidência da república no comunicado.
O
Democrata
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