Para
Melinda Chan é preciso que os titulares de cargos públicos sejam
responsabilizados em situações em que se nota “falta de capacidade
administrativa do Governo”, assinalou ontem a deputada em interpelação oral
antes da ordem do dia. Entre os exemplos dados por Melinda Chan estão a “baixa
eficácia administrativa”, a “morosidade na apreciação e autorização
administrativas”, as derrapagens orçamentais e “a questão da indemnização por
causa da exploração exclusiva da antena comum”, disse referindo-se ao caso da
indemnização de 200 milhões de patacas paga pelo Governo à TV Cabo.
Por tudo
isto, a deputada assinalou que “apesar das consequências graves [das suas
acções], tais como o grande desperdício dos dinheiros do erário público ou
prejuízo dos interesses dos cidadãos, desde que não violem a lei, não haverá
lugar à efectivação das suas responsabilidades administrativas”. E isto é algo
que a deputada lamenta.
“Se só existir louvor, sem responsabilização nem castigo, os titulares de cargos não terão medo e, assim, atrevem-se a ter uma actuação administrativa e a governar à toa”, defendeu Melinda Chan assinalando que a falta de um mecanismo de responsabilização é “a maior falha no regime actual de governação”.
Ponto
Final
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