O
grupo terrorista Estado Islâmico atualmente apresenta a maior ameaça não só à
Síria, Iraque e todo o Oriente Médio, mas a todo o mundo. Por via das suas
atividades os líderes do Estado Islâmico planejam criar o grande califado
islâmico mundial.
Para
fazer isso eles pretendem submeter Líbano, Jordânia e África do Norte. Os
jihadistas do Estado Islâmico mesmo visam para fazer isso no Egito, Israel,
Afeganistão, Paquistão, Irã e países do Cáucaso e criar lá suas províncias – os
assim chamados emirados. Os líderes do Estado Islâmico têm potencial financeiro
muito grande, mas de onde os fundos vêm?
A
ameaça que o grupo terrorista apresenta não só é baseada na ideologia
misantrópica e prática terrorista, mas também no fato que os seus líderes
conseguiram criar uma semelhança a um Estado com todos os atributos que este
tem inclusive a independência econômica e financeira.
Segundo
especialistas, em meados de 2015 o Estado Islâmico controlava os ativos de mais
de 2 trilhões de dólares, e a circulação corrente anual totaliza em quase 3
bilhões de dólares. No início do ano corrente os chefes do grupo terrorista
estabeleceram o orçamento de 2 bilhões de dólares com o superávit (quer dizer o
excesso de gastos sobre ganhos) em 250 milhões.
De
onde este quase-Estado tem tais fundos grandes? Vale notar que os grupos
islamistas terroristas que formaram o Estado Islâmico tinham somas bastante
importantes no uso. Mesmo assim, os terroristas receberam o seu capital inicial
sequestrando bancos, objetos petrolíferos e de gás, bem como empresas de
produção de cimento e ácidos fosfórico e sulfúrico.
E,
ao contrário de muitas ações demonstrativas do Estado Islâmico, durante
as quais os militantes matavam pessoas e destruíram diversos ativos
tangíveis, tudo relacionado aos setores de recursos naturais, meios de produção
e transporte, não estavam sujeitos à destruição. A infraestrutura econômica
seguiu funcionando, e o pessoal não foi demitido.
Outro
fundo de financiamento para o Estado Islâmico é a venda de cereais. Segundo a
ONU, províncias iraquianas de Nineveh e Salah-ad-Din, controladas pelo Estado
Islâmico, são as mais férteis no país – produzem 30% de todo o trigo no
país, quer dizer cerca de 1 bilhão de toneladas, além de 40% de cevada. Na
Síria os terroristas captaram depósitos estatais com cereais.
A venda contrabandista de empresas, petróleo, gás e cereais por preços baixos garante ao Estado Islâmico lucros de dezenas de bilhões de dólares por ano.
Outro
fundo de financiamento é taxação que envolve impostos a quase tudo: bens,
empresas de telecomunicação, segurança em instituições bancários, levantamento
de dinheiro de contas bancárias, subsidio social e outros fins sociais, e
muitos outros.
No
total, tendo em conta os impostos e extorsões coletados nos territórios sob o
seu controle no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico recebe cerca de 360
milhões de dólares por ano.
Várias
organizações islâmicas de “caridade” espalhadas por todo o mundo e
simpatizantes do Estado Islâmico, também patrocinam a organização terrorista.
Além disso, alguns bilionários árabes em privado fornecem ajuda financeira ao
grupo terrorista.
As
atividades criminais conjuntas com outros grupos criminosos internacionais
garantem uma afluência significativa de dinheiro para o ISIL. Entre a fonte
permanente de renda é também sequestro. Entre os sequestrados eram empresários,
políticos e clérigos regionais, bem como os cidadãos estrangeiros.
Recentemente, o interesse especial para os terroristas apresentaram crianças
cristãos, assim como outros representantes de comunidades cristãs no Oriente
Médio. De acordo com várias estimativas, cerca de 10 milhões de dólares por mês
vai para os cofres do EI de resgates.
Assim,
uma das principais áreas para combater s ameaça global que o Estado islâmico
apresenta para a civilização mundial deve ser a destruição do sistema
financeiro do grupo jihadista e a derrota de contrabanda organizada pelo grupo,
bem como destruição de todos os canais de financiamento. Tudo isso pode ser
feito só por via de consolidação e cooperação de forças especiais de
inteligência e militares de quase todos os países não só da região, mas do
mundo inteiro.
Sputnik - AP Photo/ STR
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