Oito
curtas-metragens produzidas nos EUA por realizadores portugueses estão em
exibição a partir de hoje em Maputo, integradas no NY Portugueses Short
Festival 2015, anunciou o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua,
parceiro da iniciativa.
Segundo
uma nota de imprensa enviada à Lusa, no âmbito do festival, serão passadas as
curtas- metragens "Beasts", de Rui Neto e Joana Nicolau,"Emma's
Fine", Miguel M. Matias, "Exit Road", Yuri Alves, e
"Gu", de Pedro Marnoto Pereira.
Em
cartaz estão também os filmes "OBBE", de Joana Maria Sousa e Manuel
Carneiro, "Rio", de António Pinhão Botelho, "Emília", de
Diogo M. Borges, "Remissão Completa", Carlos Melim.
Os
filmes "O Gigante", de Júlio Vanzeler e Luís da Matta Almeida, e
"Amphi" (Iuri Monteiro e Inês Barroqueiro), participam no NY
Portuguese Short Festival 2015 como convidados.
De
acordo com a nota de imprensa, o NY Portuguese Short Film Festival, organizado
pela primeira vez em junho de 2011, foi o primeiro festival de curtas-metragens
portuguesas nos Estados Unidos.
O
festival mostra o trabalho da nova geração de jovens realizadores portugueses e
pretende ampliar e conquistar novos públicos para o cinema português, em todo o
mundo.
As
curtas foram selecionadas e submetidas à apreciação de um júri composto por
figuras do meio cinematográfico Português.
Em
paralelo com o NY Portuguese Short Festival, Moçambique vai também acolher uma
mostra de cinco filmes do realizador português Rui Simões, com o roteiro que
começa hoje em Maputo e termina no próximo dia 28, com temáticas que se cruzam
com os Países Africanos de Língua Portuguesa.
O
cartaz inclui os filmes "Guerra ou Paz", que estreou em abril,
"Ole", "Ilha da Cova da Moura", "Kolá San Jon" e
"Festa de di Kau Berdi".
Em
entrevista à Lusa sobre "Guerra ou Paz", Rui Simões afirmou que o
filme reúne testemunhos de desertores e refratários da guerra colonial e o
próprio autor decidiu também dar a cara sobre o assunto.
"Com
22 anos fugi, fui-me embora, pedi asilo na Bélgica à ONU e fiquei durante dez
anos com passaporte de refugiado. Isto diz-me respeito", afirmou Rui
Simões.
PMA
// APN - Lusa
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