terça-feira, 17 de novembro de 2015

Moçambique. Curtas-metragens portuguesas exibidas a partir de hoje em Maputo



Oito curtas-metragens produzidas nos EUA por realizadores portugueses estão em exibição a partir de hoje em Maputo, integradas no NY Portugueses Short Festival 2015, anunciou o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, parceiro da iniciativa.

Segundo uma nota de imprensa enviada à Lusa, no âmbito do festival, serão passadas as curtas- metragens "Beasts", de Rui Neto e Joana Nicolau,"Emma's Fine", Miguel M. Matias, "Exit Road", Yuri Alves, e "Gu", de Pedro Marnoto Pereira.

Em cartaz estão também os filmes "OBBE", de Joana Maria Sousa e Manuel Carneiro, "Rio", de António Pinhão Botelho, "Emília", de Diogo M. Borges, "Remissão Completa", Carlos Melim.

Os filmes "O Gigante", de Júlio Vanzeler e Luís da Matta Almeida, e "Amphi" (Iuri Monteiro e Inês Barroqueiro), participam no NY Portuguese Short Festival 2015 como convidados.

De acordo com a nota de imprensa, o NY Portuguese Short Film Festival, organizado pela primeira vez em junho de 2011, foi o primeiro festival de curtas-metragens portuguesas nos Estados Unidos.

O festival mostra o trabalho da nova geração de jovens realizadores portugueses e pretende ampliar e conquistar novos públicos para o cinema português, em todo o mundo.
As curtas foram selecionadas e submetidas à apreciação de um júri composto por figuras do meio cinematográfico Português.

Em paralelo com o NY Portuguese Short Festival, Moçambique vai também acolher uma mostra de cinco filmes do realizador português Rui Simões, com o roteiro que começa hoje em Maputo e termina no próximo dia 28, com temáticas que se cruzam com os Países Africanos de Língua Portuguesa.

O cartaz inclui os filmes "Guerra ou Paz", que estreou em abril, "Ole", "Ilha da Cova da Moura", "Kolá San Jon" e "Festa de di Kau Berdi".

Em entrevista à Lusa sobre "Guerra ou Paz", Rui Simões afirmou que o filme reúne testemunhos de desertores e refratários da guerra colonial e o próprio autor decidiu também dar a cara sobre o assunto.

"Com 22 anos fugi, fui-me embora, pedi asilo na Bélgica à ONU e fiquei durante dez anos com passaporte de refugiado. Isto diz-me respeito", afirmou Rui Simões.

PMA // APN - Lusa

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