Os
EUA não estavam preparados para o poderio militar que a Rússia demonstrou na
Síria, escreve o jornalista italiano Paolo Guzzanti no jornal Il Giornale.
"Trata-se
não apenas de armamentos precisos e de últimas geração, mas também de estilo,
da velocidade da operação militar" – destaca.
Na
opinião de Guzzanti, o "trauma" sofrido pelos EUA é comparável ao
lançamento pela União Soviética do primeiro satélite artificial da Terra, em
1957. Mas, se naquele momento o que surpreendeu Washington foi o nível
tecnológico do país rival, dessa vez a surpresa veio em forma de uma
"máquina de guerra, que a Rússia conseguiu "lançar
cuidadosamente" mesmo em tempos de queda dos preços de petróleo.
Como
resultado disso, afirma o jornalista, o presidente dos EUA Barack Obama
"alterou seu curso radicalmente" e desistiu de retirar suas tropas do
Afeganistão.
Até o último momento os europeus e os norte-americanos imaginavam
as tropas russas como "milhões de soldados com uniformes gastos e
milhões de toneladas de ferro", diz Guzzanti, enquanto agora a tecnologia
militar, os postos de comando e até mesmo o uniforme do exército russo
aparentam como se estivessem expostos "numa feira de armamentos". E
esse exército também combate de acordo com esse padrão de qualidade, conclui o
jornalista.
Sputnik/ Dmitry Vinogradov
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