Centenas
de dirigentes e ativistas sindicais afetos à CGTP estão concentrados junto à
Assembleia da República, em Lisboa, em defesa de uma viragem à esquerda do
Governo.
A
concentração está a ser acompanhada por um forte aparato policial, na escadaria
do parlamento, para impedir que aqueles que integram a manifestação convocada
pela CGTP se juntem aos manifestantes em defesa do atual Governo, que estão em
protesto desde as 13:00 no mesmo local.
A
manifestação da CGTP está a ser animada por um concerto que está a decorrer em
frente à escadaria.
A
votação do programa do Governo está hoje acompanhada, em S.Bento, por duas
manifestações antagónicas: uma da CGTP, que quer uma viragem à esquerda e a
queda do Governo, e outra de apoio ao executivo.
As
duas acções de protesto estão separadas por um cordão das forças de segurança.
Os
protestos deverão decorrer até ao final da votação parlamentar.
Também
a União dos Sindicatos da Madeira (USAM), afeta à CGTP, quis associar-se à manifestação,
em Lisboa, realizando uma conferência de imprensa junto ao Palácio de São
Lourenço, no Funchal, edifício da residência oficial do Representante da
República, por considerar que é "ele que tem o dever de levar à
Presidência da República [a mensagem] que é preciso e urgente mudar de
políticas, afirmar os direitos, valores e conquistas de Abril".
"Estamos
aqui para apoiar a queda do Governo e dar mais força à mudança de políticas e
exigir respostas às reivindicações dos trabalhadores e à resolução dos
problemas mais imediatos dos reformados, desempregados, dos jovens e outras
camadas da população", declarou Pedro Carvalho do conselho regional da
USAM, sustentando que "os trabalhadores deram um voto claro que não querem
uma maioria de direita no Governo".
RRA/SMS/AMB//
ATR - Lusa
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