terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Eletricidade de Moçambique sem prazo para resolver avaria no abastecimento a Maputo



A Eletricidade de Moçambique (EDM) admitiu hoje não ter prazo para resolver uma avaria numa subestação nos arredores de Maputo e que há três meses causa perturbações no fornecimento de energia e de água à capital moçambicana.

A informação foi avançada hoje pelo diretor da área operacional do sul da empresa pública, Neves Xavier, durante uma conferência de imprensa, citado pela Agência de Informação de Moçambique.

Desde outubro, a capital moçambicana enfrenta sérias restrições no fornecimento de energia, devido à avaria de um transformador na subestação da Matola, arredores da capital moçambicana, juntando-se a outro que já se encontrava inoperacional.

Devido às restrições de energia, a capital moçambicana vive também uma crise no fornecimento de água.

Segundo dados avançados há três meses pela empresa, a reparação dos dois transformadores do sistema de abastecimento de energia a Maputo iria custar cem milhões de meticais (1,7 milhões de euros ao câmbio atual) e deveria durar 45 dias.

Durante a conferência de imprensa de hoje, realizada em conjunto com as Águas de Moçambique para explicar as restrições, Neves Xavier disse que a reparação da subestação, a cargo de uma equipa de técnicos portugueses, chegou concluída, mas o equipamento voltou a falhar quando foi submetida a um teste.

As peças danificadas foram entretanto enviadas para Portugal para serem reparadas.

Neste momento, Maputo usa a linha alternativa da subestação de Infulene, arredores da capital, e que funciona acima das suas capacidades.

EYAC // SMA - Lusa

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