A
Eletricidade de Moçambique (EDM) admitiu hoje não ter prazo para resolver uma
avaria numa subestação nos arredores de Maputo e que há três meses causa
perturbações no fornecimento de energia e de água à capital moçambicana.
A
informação foi avançada hoje pelo diretor da área operacional do sul da empresa
pública, Neves Xavier, durante uma conferência de imprensa, citado pela Agência
de Informação de Moçambique.
Desde
outubro, a capital moçambicana enfrenta sérias restrições no fornecimento de
energia, devido à avaria de um transformador na subestação da Matola, arredores
da capital moçambicana, juntando-se a outro que já se encontrava inoperacional.
Devido
às restrições de energia, a capital moçambicana vive também uma crise no
fornecimento de água.
Segundo
dados avançados há três meses pela empresa, a reparação dos dois
transformadores do sistema de abastecimento de energia a Maputo iria custar cem
milhões de meticais (1,7 milhões de euros ao câmbio atual) e deveria durar 45 dias.
Durante
a conferência de imprensa de hoje, realizada em conjunto com as Águas de
Moçambique para explicar as restrições, Neves Xavier disse que a reparação da
subestação, a cargo de uma equipa de técnicos portugueses, chegou concluída,
mas o equipamento voltou a falhar quando foi submetida a um teste.
As
peças danificadas foram entretanto enviadas para Portugal para serem reparadas.
Neste
momento, Maputo usa a linha alternativa da subestação de Infulene, arredores da
capital, e que funciona acima das suas capacidades.
EYAC
// SMA - Lusa
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