Manecas
dos Santos, ex-combatente da Guiné-Bissau e antigo dirigente do PAIGC,
reafirmou esta sexta-feira, 15 de janeiro 2016, a fidelidade dos antigos
combatentes ao líder do partido, Domingos Simões Pereira.
A
reação de Manecas dos Santos, em nome de alguns dos seus colegas do partido, em
defesa do líder dos libertadores, vem na sequência da conferência de imprensa
promovida ontem, dia 14 de janeiro, por um outro grupo de antigos combatentes
liderado pelo comandante Manuel Saturnino Costa.
Manecas
dos Santos nega, no entanto, que não há duas alas no seio dos antigos
combatentes como tem vindo a ser veiculado na praça pública.
“Há militantes que saíram fora da linha de atuação do partido, mas são insignificantes. Talvez umas duas dúzias, portanto não dá para falar de alas”, observa.
O
veterano disse a’O Democrata acreditar que o programa de governo vai ser
aprovado na próxima segunda-feira. Contudo, admite que se trata de mais um
episódio da luta de que o PAIGC não tem medo.
“Se houver novas eleições nós voltamos a ganhar. PAIGC não tem medo disso vai lutar com todas a sua força política”, acrescenta.
Comentando
a atitude dos deputados que não votaram a 23 de dezembro a favor do programa do
governo de Carlos Correia, Manecas lembra que os instrumentos jurídicos do
partido são claros de que “quem não aceita o programa e os estatutos, não é do
PAIGC”, reforça.
De
referir que o grupo de veteranos que manifestaram a solidariedade ao líder do
partido é constituído por: Manecas dos santos, Carmen Pereira, Teodora Inácia
Gomes, Samba Lamine Mané, Braima Bangura, Lamine Cissé, Brígido de Barros,
Paulo de Jesus, Francisca Pereira, Chico Bá, Lúcio Soares, Mário Cabral, Luís
Correia, Alanso Cassamá, Nheta Na Honta e Francisco Benante.
Filomeno
Sambú – O Democrata
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