sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Portugal. LIVRAI-NOS DO MAL



Foi dia de debate quinzenal. Já terminou. A TSF oferece-nos um cheirinho que repescámos. Algo nestes debates mostra a grande lata do descarado Passos Coelho. Não é que ele não esteja no seu direito, como deputado, de interpelar o governo. 

Passos preocupado com o défice. Só dá para rir. Passos e Portas - que varreram para debaixo dos tapetes a sujidade do Banif e outras - vem agora mostrar-se muito cauteloso e preocupado com o défice. Passos mostra a sua raça condizente do epíteto com que o marcaram poucos dias depois de ter sido eleito há quatro anos e se mantém: aldrabão-mor sem-vergonha.

Também o PAN, partido estreante na AR, levantou uma questão sobre a exploração de petróleo no Algarve e Costa Alentejana deixando a clareza de não concordar com a devassa da natureza, do ambiente para petrodolarizar a economia de Portugal. PAN, Pessoas-Animais-Natureza, agradável surpresa pelo desempenho no Parlamento.

De resto, entre outros temas, a destacar a Educação. Outra treta surgiu, da parte do CDS. Preocupação com a educação, com os não exames do 6º ano no ensino básico. Deviam ter vergonha mas isso é coisa que naquele irreversível partido não existe. Foi governo e arrasou a Educação. Está à vista. Agora mostra-se preocupado. E assim se vê o que aquela gentinha não presta e por que nos andaram a roubar e ludibriar durante quatro anos. Portas vai embora, de líder… Ainda não foi. Miguel morreu. A morte é cega.

Livrai-nos do Mal corporizado no PSD de Passos e no CDS de Portas/Cristas… ou outros do mesmo jaez.

Ámen.

Redação PG / MM

PM: Défice de 3% "praticamente assegurado"

Em resposta à pergunta de Passos Coelho, o primeiro-ministro disse que a meta de um défice abaixo de 3% está "praticamente assegurada".

O líder do PSD tinha insinuado que o governo poderia estar a utilizar o caso Banif para "ganhar margem de manobra" nas negociações com Bruxelas. António Costa considerou essa visão "perversa" e garantiu que o atual governo "tudo fará" para que "nos 20 dias" que estão sob responsabilidade do executivo, a meta seja cumprida.

Sobre classificação do caso Banif, o primeiro-ministro afirmou que as negociações com a Comissão Europeia continuam.

Quanto ao próximo ano, mantém-se o objetivo de reduzir défice para 2,8%.

Judith Menezes e Sousa – Foto Tiago Petinga/Lusa

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