Foi
dia de debate quinzenal. Já terminou. A TSF oferece-nos um cheirinho que repescámos.
Algo nestes debates mostra a grande lata do descarado Passos Coelho. Não é que
ele não esteja no seu direito, como deputado, de interpelar o governo.
Passos
preocupado com o défice. Só dá para rir. Passos e Portas - que varreram para
debaixo dos tapetes a sujidade do Banif e outras - vem agora mostrar-se muito
cauteloso e preocupado com o défice. Passos mostra a sua raça condizente do epíteto com
que o marcaram poucos dias depois de ter sido eleito há quatro anos e se mantém: aldrabão-mor sem-vergonha.
Também
o PAN, partido estreante na AR, levantou uma questão sobre a exploração de petróleo
no Algarve e Costa Alentejana deixando a clareza de não concordar com a devassa
da natureza, do ambiente para petrodolarizar a economia de Portugal. PAN, Pessoas-Animais-Natureza, agradável surpresa pelo desempenho no Parlamento.
De
resto, entre outros temas, a destacar a Educação. Outra treta surgiu, da parte
do CDS. Preocupação com a educação, com os não exames do 6º ano no ensino básico.
Deviam ter vergonha mas isso é coisa que naquele irreversível partido não
existe. Foi governo e arrasou a Educação. Está à vista. Agora mostra-se
preocupado. E assim se vê o que aquela gentinha não presta e por que nos
andaram a roubar e ludibriar durante quatro anos. Portas vai embora, de líder…
Ainda não foi. Miguel morreu. A morte é cega.
Livrai-nos
do Mal corporizado no PSD de Passos e no CDS de Portas/Cristas… ou outros do
mesmo jaez.
Ámen.
Redação
PG / MM
PM:
Défice de 3% "praticamente assegurado"
Em
resposta à pergunta de Passos Coelho, o primeiro-ministro disse que a meta de
um défice abaixo de 3% está "praticamente assegurada".
O
líder do PSD tinha insinuado que o governo poderia estar a utilizar o caso
Banif para "ganhar margem de manobra" nas negociações com Bruxelas.
António Costa considerou essa visão "perversa" e garantiu que o atual
governo "tudo fará" para que "nos 20 dias" que estão sob
responsabilidade do executivo, a meta seja cumprida.
Sobre
classificação do caso Banif, o primeiro-ministro afirmou que as negociações com
a Comissão Europeia continuam.
Quanto
ao próximo ano, mantém-se o objetivo de reduzir défice para 2,8%.
Judith
Menezes e Sousa – Foto Tiago Petinga/Lusa
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