Expresso
Curto. Terrorismos a abrir. Miguel Cadete é o servidor deste “café” forte da
manhã. Já andamos muito fartos de terrorismo, o dos Estados e os outros. Miguel
Cadete investigou que os terrorismos existentes antes desta leva vinda do médio
oriente e do auto proclamado Estado Islâmico já a Europa andava enleada e
apavorada com o terrorismo. O terrorismo dá jeito aos políticos. É o pretexto
perfeito para se meterem na nossa privacidade e aumentarem e exercerem repressão sobre os cidadãos. Sobre as sociedades. A comunicação dita social ajuda. Oh, oh, se ajuda!
Os EUA e a Europa são peritos
nisso. E dá a parecer que até pedem mais terrorismo que assassine e ampute
cidadãos, com grandes destruições materiais. Afinal houve muitos que aforraram (continuam a aforrar) milhões de dólares com estas levas de terrorismos, com os terrorismos que o
ocidente levou para o Iraque, por exemplo, com base em mentiras das quatro
bestas do apocalipsezinho – a saber George W. Bush, Tony Blair, Durão Barroso e
Aznar. Ora vão lá ver o que eles estão a aforrar desde que vieram com o papão das armas de destruição
massiva de Sadam. Afinal era mentira. Pois sim, mas eles juraram a pés juntos e…
que se lixe. Dêem cá o meu. O meu avô (anarco-sindicalista) chamaria aos quatro uns filhos de puta e
mais umas quantas coisas muito feias. Felizmente herdei alguma diplomacia e não
entro nessas palavras e definições. Prefiro dizer que são uns grandes sacanas e
mentores de crimes contra a humanidade.
E a Líbia? E a tal Primavera Árabe? E a
Síria, que tem guerra para dar e vender, arriscando-se a que ainda sobre muita
guerra. E quem despoletou todos esses rastilhos, todas essas “confusões”, todas
essas sacanices? Ora. Está bem de ver. Foi o ocidente, não foi? Foram os EUA, a
Inglaterra, a França, a Alemanha, com os lacaios dos paízinhos miniatura a
alinharem em coligações de nada para lhes dar alguma fachada de crédito. E depois uns quantos
aforram que nem cavalos de patas cabeludas. Claro que passado tempos, depois de
chafurdarem tanto nos excrementos que produzem, vê-se os cabelos das patas todos
borrados. É o caso dos tais quatro que se encontraram nos Açores para acordarem
uma aliança de crime de lesa humanidade. Pois. Terrorismos. Terroristas com
impunidade total. São medíocres, gananciosos e criminosos. Lá isso são. Mas… Nunca ouviram
dizer que quanto mais se mexe na trampa pior cheira? Pois então é por isso que
o mundo anda a cheirar tão mal. Em vez de perfumes Dior ou Paco Rabane e etc,
temos odores de trampa Bush, Barroso, Blair, Aznar e seus sucedâneos… Que
pivete.
Bom
dia. Não passeie junto a terroristas, nem junto a bombas. Muito menos junto a
políticos sem escrúpulos. Cuidado com os terríveis odores que exalam.
Redação
PG / MM
Bom
dia, este é o seu Expresso Curto
Miguel
Cadete - Expresso
Europa
atrapalha e Obama já não dança em Bruxelas
Passaram
48 horas desde os atos terroristas de Bruxelas mas podiam ter passado
15 anos, como passaram, desde o 11 de Setembro.
Esta é uma realidade insuportável e que continua a ser inaceitável. Mas dois dias depois das explosões que abalaram aBélgica, a poeira começa a assentar e começa a ser possível compreender uma ínfima parte das coisas.
A história dá sempre uma ajuda. E, provavelmente, a primeira lição a retirar é que “isto” não é assim tão novo. No Quartz foi publicado um gráfico que mostra que entre os anos 1970 e 1990, o terrorismo teve consequências bastante mais nefastas na Europa Ocidental do que os ataques produzidos pela Jihad islâmica nos últimos anos.
Se bem se lembram, esses foram os anos do IRA, da ETA e das Brigadas Vermelhas. Só em 1979 tiveram lugar mais de mil ataques terroristas na Europa Ocidental.
Em 1988, a queda do avião Lockerbie, na Escócia, levou a que a estatística do número de mortos nesse ano subisse até aos 440. Incomparável com o que sucedeu nos últimos dez anos. Nesse caso, o atentado foi atribuído à Líbia de Khadafi.
Porém é notório que entre 1970 e 1994, o número de atentados e o registo de vítimas mortais é bastante superior aos que resultaram dos ataques em Madrid, Londres, Paris e Bruxelas.
Daí há a retirar pelo menos duas conclusões: os jiadistas mataram menos do que os grupos terroristas radicais europeus e o conflito global destes dias é sobremaneira agudizado pelocontexto mediático, onde se incluem a cobertura noticiosa dos órgãos de comunicação social e, claro, as redes sociais.
Não parecem por isso fazer tanto sentido as análises como a que se encontra na capa do “Público” mas frequentes noutras publicações (como na “Economist” ou no “New York Times”)onde é colocada a interrogação “e se o terrorismo passar a integrar o nosso quotidiano?”. Na verdade, ele já integrou, há não muito tempo.
Outra conclusão que se retira do número de atentado e mortos provocados pelos atentados terrorista na Europa durante os anos 1970 e 1980, é a de ser possível exterminar o terrorismo. Os principais responsáveis por esses atos estão hoje praticamente inativos.
Mas não é esse o caminho se está hoje a tomar, quando aumenta o número de atentados na Europa e a sua frequência. Levando em conta a imprensa britânica hoje publicada, torna-se claro que sucederam falhas graves nos sistemas de segurança.
O “Times” é por ventura o jornal mais violento a sublinhar esses erros que podem ter sido fatais. A Turquia terá extraditado para a Holanda um dos operacionais de Bruxelas, Ibrahim el-Bakraoui, que se suicidou no aeroporto.
Uma notícia que parte de declarações do presidente da Turquia, Erdogan, que reclama ter notificado as autoridades europeias da perigosidade deste guerrilheiro do Daesh quando expulso do seu país.
A indignação que percorre a imprensa inglesa estende-se ao “El País” e ao presidente da Comissão Europeia. Na manchete do diário de Madrid pode ler-se “Juncker culpa os Governos da passividade ante o terrorismo”.
Em conferência de imprensa, Juncker sublinhou a tese de que as medidas que haviam sido previamente acertadas pelos membros da União Europeia não foram, na realidade, adotadas: “se todos os governos tivessem seguido as propostas da Comissão, não teríamos chegado a estes momentos trágicos”, disse.
Mais claras não podiam ser as lágrimas amargas de Federica Mogherini, alta representante para a Política Externa da EU, que, na sequência dos atentados e numa ocasião pública na Jordânia, não teve outra resposta senão o pranto perante o que havia sucedido. Uma demonstração de impotência ímpar.
Não surpreende então que o inexistente sistema de defesa europeu volte a ser colocado na mesa.
Em França, o “Le Figaro” pegunta se “a Europa pode defender-se?”. E aponta um número assinalável de lacunas: ausência de tratamento dos dados de passageiros aéreos, falta de conexão entre os serviços de informação de Schengen e os registos criminais, irrelevância do Frontex, falta de controlo de documentação falsa são apenas o início do rol.
Será por isso que os ministros da Justiça da União Europeia reúnem hoje mesmo, de urgência, em Bruxelas, para alinhar medidas e discutir a resposta que deve ser dada?
Esta é uma realidade insuportável e que continua a ser inaceitável. Mas dois dias depois das explosões que abalaram aBélgica, a poeira começa a assentar e começa a ser possível compreender uma ínfima parte das coisas.
A história dá sempre uma ajuda. E, provavelmente, a primeira lição a retirar é que “isto” não é assim tão novo. No Quartz foi publicado um gráfico que mostra que entre os anos 1970 e 1990, o terrorismo teve consequências bastante mais nefastas na Europa Ocidental do que os ataques produzidos pela Jihad islâmica nos últimos anos.
Se bem se lembram, esses foram os anos do IRA, da ETA e das Brigadas Vermelhas. Só em 1979 tiveram lugar mais de mil ataques terroristas na Europa Ocidental.
Em 1988, a queda do avião Lockerbie, na Escócia, levou a que a estatística do número de mortos nesse ano subisse até aos 440. Incomparável com o que sucedeu nos últimos dez anos. Nesse caso, o atentado foi atribuído à Líbia de Khadafi.
Porém é notório que entre 1970 e 1994, o número de atentados e o registo de vítimas mortais é bastante superior aos que resultaram dos ataques em Madrid, Londres, Paris e Bruxelas.
Daí há a retirar pelo menos duas conclusões: os jiadistas mataram menos do que os grupos terroristas radicais europeus e o conflito global destes dias é sobremaneira agudizado pelocontexto mediático, onde se incluem a cobertura noticiosa dos órgãos de comunicação social e, claro, as redes sociais.
Não parecem por isso fazer tanto sentido as análises como a que se encontra na capa do “Público” mas frequentes noutras publicações (como na “Economist” ou no “New York Times”)onde é colocada a interrogação “e se o terrorismo passar a integrar o nosso quotidiano?”. Na verdade, ele já integrou, há não muito tempo.
Outra conclusão que se retira do número de atentado e mortos provocados pelos atentados terrorista na Europa durante os anos 1970 e 1980, é a de ser possível exterminar o terrorismo. Os principais responsáveis por esses atos estão hoje praticamente inativos.
Mas não é esse o caminho se está hoje a tomar, quando aumenta o número de atentados na Europa e a sua frequência. Levando em conta a imprensa britânica hoje publicada, torna-se claro que sucederam falhas graves nos sistemas de segurança.
O “Times” é por ventura o jornal mais violento a sublinhar esses erros que podem ter sido fatais. A Turquia terá extraditado para a Holanda um dos operacionais de Bruxelas, Ibrahim el-Bakraoui, que se suicidou no aeroporto.
Uma notícia que parte de declarações do presidente da Turquia, Erdogan, que reclama ter notificado as autoridades europeias da perigosidade deste guerrilheiro do Daesh quando expulso do seu país.
A indignação que percorre a imprensa inglesa estende-se ao “El País” e ao presidente da Comissão Europeia. Na manchete do diário de Madrid pode ler-se “Juncker culpa os Governos da passividade ante o terrorismo”.
Em conferência de imprensa, Juncker sublinhou a tese de que as medidas que haviam sido previamente acertadas pelos membros da União Europeia não foram, na realidade, adotadas: “se todos os governos tivessem seguido as propostas da Comissão, não teríamos chegado a estes momentos trágicos”, disse.
Mais claras não podiam ser as lágrimas amargas de Federica Mogherini, alta representante para a Política Externa da EU, que, na sequência dos atentados e numa ocasião pública na Jordânia, não teve outra resposta senão o pranto perante o que havia sucedido. Uma demonstração de impotência ímpar.
Não surpreende então que o inexistente sistema de defesa europeu volte a ser colocado na mesa.
Em França, o “Le Figaro” pegunta se “a Europa pode defender-se?”. E aponta um número assinalável de lacunas: ausência de tratamento dos dados de passageiros aéreos, falta de conexão entre os serviços de informação de Schengen e os registos criminais, irrelevância do Frontex, falta de controlo de documentação falsa são apenas o início do rol.
Será por isso que os ministros da Justiça da União Europeia reúnem hoje mesmo, de urgência, em Bruxelas, para alinhar medidas e discutir a resposta que deve ser dada?
Depois
de Madrid, Londres, Paris e Bruxelas, parece inevitável que outros ataques
se sigam num futuro mais ou menos próximo. Roma, Berlim, Amesterdão ou mesmo
Lisboa poderiam ser alvos fáceis ou simbólicos.
Porém, vale a pena deter a atenção noutro gráfico, desta vez publicado pela CNN, que demonstra que os dois atentados de Paris e o de Bruxelas, reivindicados pelo Daesh, podem ser bem diversos dos de Madrid e Londres, reivindicados pela Al Qaeda.
Por uma simples razão, Bélgica e França lideram incontestavelmente o número de jiadistas que habitam o seu território. Em França moram perto de 1200 operacionais do Daesh, muito à frente da Alemanha e Reino Unido com cerca de 500.
Mas em número relativo, quem vai à frente é a Bélgica com cerca de 1400 jiadistas por cada milhão de habitantes, seguindo-se a Dinamarca, França e Áustria. As diferenças para o resto da Europa são notórias.
Contextos muito diferentes. Mas ainda há mais casos a mudarem de figura. Aquele que anteriormente era conhecido como o “grande polícia do mundo” parece por estes dias desinteressar-se da Europa.
No início da semana, Barack Obama espalhou o seu charme em Havana e ontem dançou o tango em Buenos Aires. Veja aqui a (não tão) brilhante performance do Presidente dos Estados Unidos da América.
Primeiro hesitou, depois avançou pela América do Sul, onde a esquerda folclórica já teve melhores dias, determinado a conquistar o objetivo. A NATO: que é feito dela?
O Expresso está em Bruxelas. Hugo Franco e João Santos Duarte reportam desde terça-feira o que encontram em bairros como Molenbeek e Forest, que nunca sonhávamos ter de vir a conhecer. E reportam muito bem.
Porém, vale a pena deter a atenção noutro gráfico, desta vez publicado pela CNN, que demonstra que os dois atentados de Paris e o de Bruxelas, reivindicados pelo Daesh, podem ser bem diversos dos de Madrid e Londres, reivindicados pela Al Qaeda.
Por uma simples razão, Bélgica e França lideram incontestavelmente o número de jiadistas que habitam o seu território. Em França moram perto de 1200 operacionais do Daesh, muito à frente da Alemanha e Reino Unido com cerca de 500.
Mas em número relativo, quem vai à frente é a Bélgica com cerca de 1400 jiadistas por cada milhão de habitantes, seguindo-se a Dinamarca, França e Áustria. As diferenças para o resto da Europa são notórias.
Contextos muito diferentes. Mas ainda há mais casos a mudarem de figura. Aquele que anteriormente era conhecido como o “grande polícia do mundo” parece por estes dias desinteressar-se da Europa.
No início da semana, Barack Obama espalhou o seu charme em Havana e ontem dançou o tango em Buenos Aires. Veja aqui a (não tão) brilhante performance do Presidente dos Estados Unidos da América.
Primeiro hesitou, depois avançou pela América do Sul, onde a esquerda folclórica já teve melhores dias, determinado a conquistar o objetivo. A NATO: que é feito dela?
O Expresso está em Bruxelas. Hugo Franco e João Santos Duarte reportam desde terça-feira o que encontram em bairros como Molenbeek e Forest, que nunca sonhávamos ter de vir a conhecer. E reportam muito bem.
Foram
tomar uma bica ao café que Salah Abdeslam, o jiadista preso há menos
de uma semana e que esteve envolvido nos atentados de Paris, costumava
frequentar. Pois bem: o estabelecimento é propriedade de portugueses que
asseguram que Salah
era bom moço e gente pacata.
“Nunca deu problemas” e gostava de jogar ao bingo. Como está próximo o homem que, tudo indica, espoletou os ataques em Bruxelas. A esse propósito vale bem a pena ler a coluna deHenrique Monteiro no Expresso Diário de ontem: “eles são humanos e praticam o mal”.
Eu diria que estranhamente compaginável com a coluna deDaniel Oliveira: “As vítimas daqui e de lá”, também no Expresso Diário. Mas onde um vê vítimas, o outro vê o bem. E para o outro, onde estão os algozes é que é a morada do mal.
E se, voltando ao princípio deste Expresso Curto, pudéssemos esquecer a sua religião dos operacionais de Bruxelas como provavelmente já esquecemos a filiação política dos terroristas da ETA e do IRA?
“Nunca deu problemas” e gostava de jogar ao bingo. Como está próximo o homem que, tudo indica, espoletou os ataques em Bruxelas. A esse propósito vale bem a pena ler a coluna deHenrique Monteiro no Expresso Diário de ontem: “eles são humanos e praticam o mal”.
Eu diria que estranhamente compaginável com a coluna deDaniel Oliveira: “As vítimas daqui e de lá”, também no Expresso Diário. Mas onde um vê vítimas, o outro vê o bem. E para o outro, onde estão os algozes é que é a morada do mal.
E se, voltando ao princípio deste Expresso Curto, pudéssemos esquecer a sua religião dos operacionais de Bruxelas como provavelmente já esquecemos a filiação política dos terroristas da ETA e do IRA?
OUTRAS
NOTÍCIAS
Novo Banco posto à venda a 31 de março. É
a manchete do “Diário de Notícias” que avança a intenção de Stock da
Cunha e Sérgio Monteiro viajarem para Nova Iorque para umroadshow que
começa já na quinta-feira. Seguem para Boston e Londres. Objetivo: vender uma
pequena parte do capital do Novo Banco fora do retalho. A parte de leão ficará
para mais tarde.
Lava Jato: Odebrecht meteu a boca no trombone. As autoridades apreenderam documentos em casa de diretor-presidente da construtora brasileira, Benedicto Barbosa Silva, que revelam subornos a 200 políticos. Ninguém sai bem pois há um total de 18 partidos políticos envolvidos.
A lista de nomes já foi tornada pública mas o juiz Sérgio Moro pediu recato e voltou a vedar o acesso ao rol. Entre os nomes citados contam-se os de Sérgio Cabral (PMDB), José Serra (PSDB), Lindbergh Farias (PT), Aécio Neves (PSDB), Humberto Costa (PT), Eduardo Campos (PSB), Paulinho da Força (SD) e Rosinha Garotinho (PR).
Marcelo ao lado de Costa contra Passos. O Presidente da República deu o seu parecer positivo à intervenção das autoridades políticas na condução dos negócios da banca. Em causa está a manchete do Expresso de Sábado em que se noticiava a luz verde dada pelo primeiro-ministro à entrada de Isabel Santos no capital do BCP.
Passos protestou mas Marcelo pô-lo na ordem. “A intervenção é natural” e “justificada”. E ainda lhe deu um ralhete: “o desejável seria um consenso nacional nesta matéria”.
Casas compradas sem recurso à banca. É a manchete do “Público” que, com base em dados de 2015, nota que dois terços das casas compradas passaram ao lado dos bancos. “Dos 12,4 mil milhões de euros aplicados no ano passado na compra de habitação, apenas quatro milhões foram financiados pelos bancos”. Tudo o resto foi financiado com capitais dos próprios compradores.
O padre que gostava de Porsches. Está no “Jornal de Notícias” e no “Correio da Manhã”, a notícia de que um padre da Casa do Gaiato é suspeito de utilizar os dinheiros da instituição para adquirir veículos de alta cilindrada. Arsénio Isidro foi constituído arguido pela Polícia Judiciária por peculato e gestão danosa. Foi visto a conduzir um Panamera.
Expresso sai amanhã. Devido ao feriado de sexta-feira, a edição do Expresso é antecipada um dia, o que faz com que o semanário chegue às bancas já amanhã. E com o jornal chega também a nova coleção de fascículos oferecida a todos os leitores. A obra pioneira “Os Descobrimentos Portugueses”, de Jaime Cortesão, foi dividida em oito volumes que serão distribuídos sem qualquer custo com as próximas edições em papel do Expresso.
FRASES
Lava Jato: Odebrecht meteu a boca no trombone. As autoridades apreenderam documentos em casa de diretor-presidente da construtora brasileira, Benedicto Barbosa Silva, que revelam subornos a 200 políticos. Ninguém sai bem pois há um total de 18 partidos políticos envolvidos.
A lista de nomes já foi tornada pública mas o juiz Sérgio Moro pediu recato e voltou a vedar o acesso ao rol. Entre os nomes citados contam-se os de Sérgio Cabral (PMDB), José Serra (PSDB), Lindbergh Farias (PT), Aécio Neves (PSDB), Humberto Costa (PT), Eduardo Campos (PSB), Paulinho da Força (SD) e Rosinha Garotinho (PR).
Marcelo ao lado de Costa contra Passos. O Presidente da República deu o seu parecer positivo à intervenção das autoridades políticas na condução dos negócios da banca. Em causa está a manchete do Expresso de Sábado em que se noticiava a luz verde dada pelo primeiro-ministro à entrada de Isabel Santos no capital do BCP.
Passos protestou mas Marcelo pô-lo na ordem. “A intervenção é natural” e “justificada”. E ainda lhe deu um ralhete: “o desejável seria um consenso nacional nesta matéria”.
Casas compradas sem recurso à banca. É a manchete do “Público” que, com base em dados de 2015, nota que dois terços das casas compradas passaram ao lado dos bancos. “Dos 12,4 mil milhões de euros aplicados no ano passado na compra de habitação, apenas quatro milhões foram financiados pelos bancos”. Tudo o resto foi financiado com capitais dos próprios compradores.
O padre que gostava de Porsches. Está no “Jornal de Notícias” e no “Correio da Manhã”, a notícia de que um padre da Casa do Gaiato é suspeito de utilizar os dinheiros da instituição para adquirir veículos de alta cilindrada. Arsénio Isidro foi constituído arguido pela Polícia Judiciária por peculato e gestão danosa. Foi visto a conduzir um Panamera.
Expresso sai amanhã. Devido ao feriado de sexta-feira, a edição do Expresso é antecipada um dia, o que faz com que o semanário chegue às bancas já amanhã. E com o jornal chega também a nova coleção de fascículos oferecida a todos os leitores. A obra pioneira “Os Descobrimentos Portugueses”, de Jaime Cortesão, foi dividida em oito volumes que serão distribuídos sem qualquer custo com as próximas edições em papel do Expresso.
FRASES
“O que nos limita mais são os favores que ficamos a dever”.Daniel Bessa ao “Jornal de Negócios”
“Toda a gente compreende que o país está um bocadinho farto de instabilidade eleitoral”. Ferro Rodrigues ao “Público”
“O que se passou vai continuar. Os ataques vão escalar”. Luís Amado ao “Diário de Notícias”
“Renato Sanches não é maldoso”. João Mário a “A Bola”
“A minha maior prioridade é derrotar o Estado Islâmico”.Barack Obama durante a visita à Argentina
O QUE EU ANDO A LER
Em Portugal não existe a tradição da publicação de livros de memórias, nem tão pouco de biografias. Porém “Álvaro Cunhal – uma Biografia Política” de José Pacheco Pereira é a excepção que desmente o que atrás ficou dito.
No nosso panorama editorial recente só encontra paralelo no trabalho que José Pedro Castanheira, grande repórter do Expresso, tem vindo a desenvolver com Jorge Sampaio.
Quanto à biografia de Cunhal, indiscutivelmente uma das figuras mais importantes do século XX em Portugal (juntamente com a sua némesis, Salazar, e Mário Soares) já vai no quarto volume, publicado em dezembro passado. Percorre os anos que vão desde a fuga de Peniche até 1968, ano da Primavera de Praga e da queda de Salazar.
Mostra, logo nas primeiras páginas, a capacidade de Cunhal para reorganizar o partido depois de ter passado aqueles que poderiam ter sido os melhores anos da sua vida na prisão. Contra o que quer que fosse, e apesar da condição de clandestino, mas com cada vez maior apoio da União Soviética, consegue tornar o partido numa temível força política.
Termina, menos de uma década depois da aparatosa fuga de Peniche, com a cisão das esquerdas e do próprio comunismo própria do final da década de sessenta, que vem retirar espaço ao PCP e à União Soviética.
Quando o comunismo internacional deixa de ser o que era, Cunhal, irá baloiçar entre a heterodoxia da luta armada, com a criação da ARA (ver texto de José Pedro Castanheira na Revista do Expresso de 12 de março), e o maior ortodoxismo e submissão aos soviéticos.
Como mais uma vez comprovou a publicação dos ficheiros portugueses do Arquivo Mitrokhin nessa mesma edição da Revista do Expresso (12 de março), Álvaro Cunhal e Octávio Pato, o elo de ligação entre o KGB e o PCP, colocaram claramente em causa a segurança do país, quando o mundo se dividia entre a NATO e o Pacto de Varsóvia e ofereceram à Rússia arquivos onde constava informação sensível não só da PIDE mas também de outros serviços de informação, ou mesmo das Forças Armadas portuguesas.
Nunca se pode achar que o terrorismo é coisa distante.
Por hoje é tudo. Às 18h conte com mais uma edição doExpresso Diário. Até lá, toda a informação será atualizada no Expresso Online. O Expresso em papel sai já amanhã, devido ao feriado da Páscoa.
Bom
fim de semana ou, se for caso disso, boas férias!
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