segunda-feira, 11 de abril de 2016

Brasil. DEPOIS DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2014, UM NOVO RISCO DE RETROCESSO




A atual crise politica Brasileira foi deflagrada em janeiro de 2015, quando o governo da presidenta reeleita revelou haver um déficit orçamentário nas contas publicas devido á intensificação de investimentos em infraestrutura e na área social. A partir dai, a grande mídia, com destaque para organizações Globo, passou a apregoar maciçamente, repetidas vezes, a “ existência” de uma recessão econômica no país, omitindo dados positivos e divulgando enfaticamente dados negativos.

Paralelamente, esses setores da imprensa passaram a intensificar em seus noticiários a cobertura de informações sob investigação, sendo algumas não comprovadas, surgidas na operação lava jato (que vem revelado, desde 2014, um esquema de corrupção montado para comprar o apoio de políticos e partidos e financiar campanhas eleitorais, esquema este existente desde governos anteriores, mas somente investigado na administração petista). Entretanto, omitem ou tratam com brevidade as noticias reveladores de escândalos nos quais estão envolvidos os opositores do PT.

Sob o pretexto de indignação com a corrupção, movimentos conservadores de extrema direita recentemente fundados (pátria Brasil, Vem pra rua, Estudantes pela liberdade, Brasil livre e revoltados online), passaram a realizar protestos hostilizando os seguimentos de esquerda, as conquistas sociais dos governos petistas e a concessão de direitos as classes menos favorecidas e as minorias. Esses movimentos são financiados, direta ou indiretamente, por grandes corporações empresariais nacionais, como o grupo votorantin, e estrangeiras, como a Roch industries, segunda maior empresa privada dos Estados Unidos.

Fatos e declarações públicas passaram a evidenciar o curso de um bem articulado golpe de estado capitaneado pelos partidos de direita, principalmente DEM e PSDB, pela maioria do empresariado brasileiro e por agentes internacionais, notadamente norte americanos, com o apoio de grandes órgãos de comunicação de massa do alto escalão da policia federal, de parte do judiciário e do ministério publico e ate de partidos antes aliados, ansiosos por maior controle do poder em âmbito nacional.  

Tais evidencias  vem ganhando maior notoriedade nos níveis investigativo e jurídico, caracterizadas pela parcialidade e pelo desacordo com as leis vigentes no pais. Eis alguns exemplos :

- desprezo ou tratamento superficial a denuncias e indícios que compremetem políticos de direita;

- alardeamento de acusações sem provas;

- atribuição publicas de culpas, antes da extensão do direito de defesa;

- conduções coercitivas sem previa intimação descumprida;

- interceptações telefônicas clandestinas, vitimando, inclusive, agentes públicos com foro privilegiado;

- vazamentos de informações sob segredo da justiça;

- prisões sem elementos comprobatórios de culpa;

- investigações além do limite jurisdicional;

- fornecimento de conteúdos processuais por parte da procuradoria Geral da Republica aos Estados Unidos, cujos dados põem em risco o sigilo d informações sobre a explorações petrolífera Brasileira.

O Brasil vive um momento histórico, onde estão ameaçadas a democracia, a inclusão social promovida pelos governos Lula e Dilma e a soberania nacional. Trata–se de um jogo de poder onde as regras são ignoradas e uma luta de classes onde o oprimido é induzido pela contra informação a apoiar o opressor.

Antes que as consequências sejam ainda mais trágicas, urge que haja envolvimento decisivo por parte de todos os cidadãos de pensamento emancipado e de todos os países alinhados aos fundamentos esquerdistas e democráticos.


1 comentário:

Anónimo disse...

Os fatos, se é que o senhor está interessado neles:

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/cultura/relator-desmonta-defesa-do-governo-e-cardozo-esperneia/

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