O
PCP alertou para a falta de informação que dificultou o exercício do voto
por emigrantes portugueses, questionando o ministro dos Negócios Estrangeiros
sobre que medidas pretende adotar para garantir que seja prestada informação em
tempo útil.
Numa
pergunta entregue na Assembleia da República e dirigida ao ministro Augusto
Santos Silva, a deputada comunista Carla Cruz relata ter conhecimento de casos
de "insuficiente resposta" das embaixadas e consulados a pedidos de
portugueses no estrangeiro relativamente a atos eleitorais.
"Nas
últimas eleições para a eleição do Presidente da República, foram pedidos
esclarecimentos quanto aos procedimentos de exercício de voto antecipado ao
consulado-geral de Portugal em Londres que não obtiveram qualquer resposta
atempada. Ao mesmo tempo foram feitas tentativas telefónicas que igualmente não
surtiram efeito", refere a deputada do PCP.
Num
dos casos, exemplifica, um cidadão recebeu uma resposta às solicitações no dia
21 de janeiro, depois de ultrapassado o prazo de exercício do voto antecipado,
informando do local da votação e dos contactos do consulado respetivo.
"A
falta de informação dos consulados, embaixadas e mesmo do Portal das
Comunidades Portuguesas levou a que cidadãos portugueses se tivessem dirigido a
locais errados para votar e fora do prazo (no caso do voto antecipado), que se
encontrassem indevidamente inscritos ou com documentação em falta",
acrescenta o PCP.
Os
deputados comunistas querem saber se o ministro tem conhecimento destas
situações e que medidas tenciona tomar para que seja disponibilizada nas
embaixadas e nos consulados, "conforme imperativo legal, a informação
necessária prestada em tempo útil, a todos os cidadãos portugueses que residam
ou trabalhem no estrangeiro de forma a que, querendo, possam exercer o seu direito
de voto".
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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