Portugal
continental é um território de alto risco para a introdução de duas espécies de
mosquitos que transmitem doenças como dengue, febre-amarela ou Zika, uma das
quais está a 300 quilómetros da fronteira, alertou uma investigadora.
Carla
Sousa, entomologista e investigadora no Instituto de Higiene e Medicina
Tropical falava em entrevista à Lusa depois de a Organização Mundial de Saúde
(OMS) elevar de baixo para moderado o risco de propagação do vírus Zika na
Europa este verão, em particular na Madeira e na costa do Mar Negro.
Sem
se mostrar surpreendida com a decisão da OMS, Carla Sousa explicou que o alerta
para a ilha da Madeira e para a costa do Mar Negro se deve à existência, nesses
dois pontos da Europa, de populações do mosquito Aedes aegypti, o mais
competente para a transmissão do Zika.
Lusa
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