Na
nossa opinião a ONU deve fechar a sua sede no nosso país, Guiné-Bissau, porque
está simplesmente a gastar rios de dinheiro sem resolver os problemas que
ajudou a criar.
De
referir que com a instabilidade muitos países coniventes das cíclicas
crises que têm assolado o nosso país ganham muito. A título de exemplo,
pesca ilegal levada a cabo pelos navios da União Europeia e China, abate
de árvores, assinatura de contratos (bauxite angola, euroatlantic,
exploração de areia pesada de varela, emissão de licenças de pesca sem
controlo). Negociatas que não beneficiam o povo mas sim os corruptos
envolvidos nessas negociatas.
–
Em opinião no blogue Babaram di Padida, que prossegue com notícia relacionada
da autoria da Agência Lusa.
CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU PROLONGA MISSÃO NA GUINÉ-BISSAU POR MAIS UM ANO
O
Conselho de Segurança das Nações Unidas prorrogou a missão na Guiné-Bissau
(UNIOGBIS) por mais um ano, anunciou hoje o escritório guineense da ONU.
A
tomada de decisão acabou por representar uma formalidade, dado que todos os
meios e operações estão no terreno, sem alterações, pois a prorrogação já era
assumida como um dado adquirido, tal como tem acontecido nos anos anteriores.
O
mandato foi renovado numa reunião realizada na quinta-feira em Nova Iorque,
sendo que o novo período de ação "terá início no dia 01 de março de
2017 e irá até 28 de fevereiro de 2018".
No
final do encontro, o Conselho de Segurança manifestou-se preocupado com a crise
política na Guiné-Bissau e instou as partes interessadas "a respeitarem e
cumprirem rigorosamente o Acordo de Conacri e o roteiro da CEDEAO".
A
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) patrocinou um
acordo entre dirigentes políticos de Bissau, assinado em outubro, na
Guiné-Conacri, mas que teve diferentes interpretações e não chegou a ser
aplicado.
O
parlamento continua bloqueado e depois de o Presidente da República, José Mário
Vaz, ter demitido o governo, em agosto de 2015, já deu posse a outros quatro
executivos, mas ainda nenhuma conseguiu fazer aprovar um programa ou orçamento
de Estado.
Os
15 membros do Conselho congratularam-se com o anúncio de "uma missão de
alto nível que deverá chegar ao país sob a orientação da CEDEAO, como parte de
um acompanhamento para a implementação do Acordo".
O
Conselho de Segurança aponta como prioridades da UNIOGBIS: impulsionar o
diálogo político inclusivo, a reconciliação nacional, a revisão da
Constituição, a reforma do setor da segurança nacional e do Estado de direito,
bem como o desenvolvimento de sistemas de justiça civis e militares compatíveis
com as normas internacionais.
Foi
ainda dado um voto de confiança à força policial e militar de estabilização,
ECOMIB, composta por países do oeste africano, sendo solicitado à CEDEAO que
mantenha esta força em funções para lá de 30 de junho - data prevista de
desmobilização.
LFO
// EL - Lusa
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