Expresso
Curto ao sábado, por Martim Silva. E porque não? Vamos lá à obra que os
carcanhõis do tio Balsemão! Impresa sustenta. É o Expresso, aqui e agora.
Pode
acreditar que vale a pena documentar-se com esta prosa do autor já citado e que
nos serve a cafeína. Tem por onde escolher, como está na mostra ou montra. Entrevistas
em barda. Cá dentro e lá fora. Está tudo explicadinho a seguir. Por cá é Rui Moreira
o entrevistado, vale ver, ler e saber interpretar as palavras ditas. Comvém
saber também descodificar umas quantas frases. É que Rui Moreira pode muito bem
entrar pelo cano e sair numa qualquer sargeta da Banharia ou assim desses
modos. É que não conseguir a tal maioria absoluta que ferventemente deseja é
muito difícil sem o PS nos seus pelotões. E aí é que a porca pode vir a torcer
o rabo e borrar os que estiverem a jeito de levar com os efeitos do aspersor
anal a que chamam rabo mas que é ânus da chafurdoca, do reco. O rabo é outra
coisa ali naquele corpo, é a cauda. Pois.
Com
brevidade vamos lá aos venezuelanos dos Açores e da Madeira, entre outros. Portugueses
mas venezuelanos, principalmente retornados por via da agitação que por lá vai.
Parece que chegam muito agastados com os chavistas. E que esses são os males
dos males que por ali está a acontecer… É sempre o mesmo. Salazar vive nesta
gente. Mas então não será que a culpa das culpas são os EUA e o Reino Unido que
estão a ensaiar na América Latina mais uma primavera da desgraça a exemplo
daquilo que foi concretizado com a tal “primavera árabe” também da grande
desgraça? E porque não apontam o dedo a esses? E porque não escrevem ao Obama (a
“coisa” vem dos tempos dele) ou vão até aos EUA manifestar-se, protestando com
as ingerências de socapa que os EUA fazem pelos países latino-americanos cujas
políticas não estão de acordo com os ditames estadunidenses? Pois é. Adiante que se faz tarde.
Só
para terminar antecipamos que no final vai deparar-se com ilegalidades nas
apostas no… futebol. Referem a Irlanda. Pois. Mas afinal as batotas andam por todo o lado,
no futebol e em quase tudo. Há sempre uns coirões que são desonestos e já lhes
está no ADN. Pois. São tantos que nem fazemos aqui constar exemplos. E é em
tudo, não só no jogo. Aspergidos pela tal porca é o que mereciam. Todos os
dias. Até perderem o vício de serem vigaristas. Até o Passos Coelho merecia
esse tratamento. Podia ser que se curasse e passasse a ter alguma decência e utilidade.
Bom
dia. Bom fim-de-semana. Está fresco para a praia. Os friorentos gostam dos 27
aos 30 graus centigrados e só estão 21 de máxima. Hoje e amanhã. Depois os
deuses darão outras temperaturas mais quentinhas. Boas para o mergulho. Aaaah,
uma banhoca no Atlântico. Que saudades!
MM
| PG
Rui
Moreira, Sérgio Moro, George Steiner e Mario Monti
Entrevistas marcantes no
Expresso desta semana
Bom
dia,
A edição desta semana do Expresso é daquelas que tem uma história para contar.
Quando pensamos no jornal, procuramos um equilíbrio entre notícias, grandes
entrevistas, histórias que marcam. Tentamos planeá-lo o melhor que podemos. Mas
por vezes a realidade ultrapassa-nos. Em benefício do leitor. Não tínhamos
pensado ter tantas entrevistas numa só edição. Mas a oportunidade colocou-se,
temo-las, e elas valem muito a pena. Do grande pensador europeu George
Steiner, ao ex-primeiro-ministro italiano Mário Monti, ao autarca do Porto Rui
Moreira e ao juiz brasileiro que tem em mãos o caso Lava-Jato Sérgio Moro.
Estes são alguns dos meus destaques.
1. EMIGRANTES NA VENEZUELA
Com o agudizar da delicadíssima situação política na Venezuela, a situação dos portugueses, e dos luso-descendentes de segunda e terceira geração, torna-se um problema muito grande. Já há muitos a regressarem para a Madeira, de onde é originário o maior contingente emigrado há décadas naqueles país sul-americano. Na edição desta semana contamos-lhe todos os desenvolvimentos políticos e diplomáticos e o que está a ser feito e previsto nesta matéria, sobretudo se a situação ainda se agravar mais. Além disso, temos uma reportagem no Funchal, intitulada “A minha herança é a nacionalidade portuguesa”. Começa assim: "A vida era boa em Maracay antes da falta de comida, antes daquela luta cega nas filas e tudo por causa de pacote de esparguete ou um quilo de arroz. Os vizinhos deixaram de se respeitar, ninguém queria saber se roubava o lugar a um velhinho, a uma pessoa numa cadeira de rodas ou uma mulher com filho pequeno. Yamilet Pestana, 35 anos, mistura o português com o castelhano enquanto lembra os últimos tempos na Venezuela, o desespero para alimentar o filho recém-nascido e como tudo ficava pior a cada dia que passava."
2. RUI MOREIRA EM ENTREVISTA
Outro destaque desta semana é a entrevista a Rui Moreira. O presidente da câmara do Porto tem estado muito presente nas notícias, pelo romper do acordo com o PS, mas sobretudo pelo caso Selminho, a empresa da família que tem relações e negócios e litígios com a autarquia portuense. Este é um tema que queima e que pode ter consequências. Na conversa com a Isabel Paulo e o Valdemar Cruz, Moreira garante que não existe qualquer conflito de interesses e que nunca tomou qualquer decisão que beneficiasse a família. Curiosa é a forma como este independente que varreu as últimas eleições se define politicamente: “Sou portuense… No plano social, em tudo o que que são as minhas preocupações, considero-me seguramente uma pessoa de esquerda. Não sou é jacobino”.
3. MULHERES MUTILADAS
Em Portugal há seis mil vítimas de excisão. Uma prática criminosa que se realiza sobretudo fora do país. O Expresso encontrou o primeiro caso feito na Grande Lisboa.
Estes são alguns dos meus destaques.
1. EMIGRANTES NA VENEZUELA
Com o agudizar da delicadíssima situação política na Venezuela, a situação dos portugueses, e dos luso-descendentes de segunda e terceira geração, torna-se um problema muito grande. Já há muitos a regressarem para a Madeira, de onde é originário o maior contingente emigrado há décadas naqueles país sul-americano. Na edição desta semana contamos-lhe todos os desenvolvimentos políticos e diplomáticos e o que está a ser feito e previsto nesta matéria, sobretudo se a situação ainda se agravar mais. Além disso, temos uma reportagem no Funchal, intitulada “A minha herança é a nacionalidade portuguesa”. Começa assim: "A vida era boa em Maracay antes da falta de comida, antes daquela luta cega nas filas e tudo por causa de pacote de esparguete ou um quilo de arroz. Os vizinhos deixaram de se respeitar, ninguém queria saber se roubava o lugar a um velhinho, a uma pessoa numa cadeira de rodas ou uma mulher com filho pequeno. Yamilet Pestana, 35 anos, mistura o português com o castelhano enquanto lembra os últimos tempos na Venezuela, o desespero para alimentar o filho recém-nascido e como tudo ficava pior a cada dia que passava."
2. RUI MOREIRA EM ENTREVISTA
Outro destaque desta semana é a entrevista a Rui Moreira. O presidente da câmara do Porto tem estado muito presente nas notícias, pelo romper do acordo com o PS, mas sobretudo pelo caso Selminho, a empresa da família que tem relações e negócios e litígios com a autarquia portuense. Este é um tema que queima e que pode ter consequências. Na conversa com a Isabel Paulo e o Valdemar Cruz, Moreira garante que não existe qualquer conflito de interesses e que nunca tomou qualquer decisão que beneficiasse a família. Curiosa é a forma como este independente que varreu as últimas eleições se define politicamente: “Sou portuense… No plano social, em tudo o que que são as minhas preocupações, considero-me seguramente uma pessoa de esquerda. Não sou é jacobino”.
3. MULHERES MUTILADAS
Em Portugal há seis mil vítimas de excisão. Uma prática criminosa que se realiza sobretudo fora do país. O Expresso encontrou o primeiro caso feito na Grande Lisboa.
"Idrissa é uma jovem franzina que aparenta ter menos que os 14 anos que a mãe garante ter cumprido. Adora tirar selfies e pintar as unhas com as amigas. Mas vive entre os hábitos de uma adolescente da Grande Lisboa e a tradição da família, oriunda da Guiné-Bissau, de etnia fula. Apesar de ainda não ter noção, o corte que há cinco anos lhe fizeram no clítoris irá marcar-lhe a vida."
4. ENTREVISTA A SÉRGIO MORO, O JUÍZ DO LAVA-JATO
“Não há risco de retrocesso democrático no Brasil”. Quem o diz é o juiz Sérgio Moro, que esta semana esteve em Portugal a participar nas Conferências do Estorial e deu uma entrevista exclusiva ao Expresso.
O principal rosto da Operação Lava-Jato, de 44 anos, fez tremer os alicerces da democracia brasileira ao investigar centenas de políticos e empresários e tocou, até agora, em três Presidentes, Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer. Tranquilo, estabelece logo os limites da conversa: “Não posso falar de casos pendentes nem tenho condições para abordar questões políticas.” Mas falou de tudo, só nunca referiu o nome do mega-processo que o tornou célebre.
5. APOSTAS ILEGAIS NO FUTEBOL
No Desporto, destaque para a história sobre apostas ilegais. As autoridades irlandesas investigam suspeitas de apostas ilegais em jogo do Athlone Town, equipa irlandesa por onde já passaram dois treinadores portugueses esta época. Gestor português próximo do clube garante que nada sabe sobre resultados manipulados. Guarda-redes que esteve em Portugal debaixo do radar. Outra vez.
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