Os vampiros estão em ação
suplementar e urgente. Abriu a caça redobrada aos míseros euros que foram
anunciados nos aumentos de salários de miséria e de reformas igualmente de
miséria. Tudo vai aumentar e ainda mais o que é essencial para os que já sobrevivem
na miséria e que deste estádio não saem. Os aumentos de bens e serviços entram
em vigor em 2018.
Os vampiros, de mãos dadas com os do governo dito socialista,
caçam os euros que foram anunciados como melhorias da vivência dos que
produzem, dos que trabalham, dos que com imensas dificuldades foram roubados
desmedidamente ao longo dos últimos anos para "salvar" os bancos e os
banqueiros e seu trastes cúmplices.
Os preços do essencial para a
vida dos portugueses vai aumentar (ou já aumentou). Os géneros alimentícios, a
eletricidade, os combustíveis, os transportes, as rendas de casa, os cuidados
de saúde, etc., etc.
Vampiros, que comem tudo e não
deixam nada, como José Afonso cantou e canta. Vampiros, que acossam mais de um
milhão de portugueses que após levarem um vida de seis e sete décadas a
trabalharem e a enriquecerem gananciosos patrões fascistas e esclavagistas, a
sustentarem uma guerra injusta nas colónias, se vêem a braços com a miséria
regulada por uma Pátria Madrasta governada por um governo que se diz socialista
com o maior dos descaramentos e anuncia panaceias e melhorias dos ditos mais
desfavorecidos que na realidade dão em nada, são somente espetáculo do mais
falso que existe, é pura e dura ação psicosocial que controla a revolta de mais
de metade da população portuguesa, dos trabalhadores atuais e dos que já o
foram e agora sobrevivem com menos ou pouco mais de 10 euros diários nas suas
pensões. Esses, os que começaram a trabalhar aos 8 anos e que agora somam mais
de 70 a habitar quotidianamente na miséria. Um milhão, são pelo menos esses os
portugueses mais injustiçados, desprezados. Que por via da propaganda de
políticos, de partidos e de governos sem escrúpulos, esperam a morte para se
libertarem.
Obrigado senhor António Costa,
chefe do governo. Obrigado, senhores ministros, senhores deputados, que
sorrateiramente espalham na vossa esteira a injustiça social em cor de rosa ou
em outra cor qualquer porque acham importante que as mentiras, assim como a
falsa esperança da saída da miséria, devem ter uma cor de vosso agrado e que -
nos vossos critérios - nos engane melhor.
Vocês são na realidade uns
vencedores, graças à cobardia dos povos. Os da vossa espécie há milénios que
subiram ao pódio dos grandes adversários de toda a humanidade.
E dizem-se democráticos. Que
enorme mentira!
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