quinta-feira, 8 de março de 2018

Portugal | DA PONTAPÉ ÀS MULHERES DE TINTINS



Mário Motta, Lisboa

A ponte a pé e a pontapé

O Laboratório Nacional de Engenharia Civil constatou que a Ponte 25 de Abril tem fissuras e parafusos soltos, outros afirmam que assim pode colapsar, a oposição sedenta, PSD e CDS, bradaram “aqui del rei”. Mais o CDS, parece.

Já foi referido que é provável fecharem o trânsito a viaturas da classe pesados (carga e passageiros). Alarmistas (ou não) referem que os comboios vão ser suspensos de circulação na ponte. Transitarão só os veículos ligeiros, ou talvez não. Simples, depois de tanta pancada que os portugueses levam por parte dos governos e de certos e incertos mamões dos orçamentos e respetivas ilhargas, passaremos a atravessar a ponte a pé e a pontapé – o que significa uma grande sova, antes e depois de um dia de trabalho.

Entretanto o governo reagiu à polémica, segundo nos informa o DN. A seguir disponha dos títulos no centenário jornal diário.



Que a ponte tem falhas de manutenção não é de agora… Mas há uma “coisa” que absorve milhões de euros dos passantes e pagantes nas pontes sobre o Tejo, chamada Lusoponte… E cadê o dinheiro e as obrigações que tem? Ou agora já não tem nada que ver com isso?

Vamos ver se não vai ser o “mexilhão” a tramar-se, como de costume. Pois.

Temer o que ainda possa estar debaixo dos panos


“Está bên dêxa”, é o que apetece exclamar. Eles dizem quase sempre que o que acaba de falhar é seguro mas a realidade mostra exatamente o contrário em imensos exemplos. É de admitir que as violações continuarão apesar de não serem divulgadas publicamente, como a deste caso escabroso do Benfica. Essa probalidade estará em alta enquanto no “enclave” da Justiça forem admitidos funcionários – de alto a baixo – com tendências para a criminalidade, para o pular da cerca das leis. Um setor da Justiça de rastos é o que estamos a ver…  E o que estará ainda por debaixo dos panos nem sabemos. É de temer.

Dia da quê?

Dizem e fala-se na comunicação social das mulheres, porque este é o seu dia. Assim foi destinado. Pois. As mulheres em Portugal continuam a ver passar o dia e também as injustiças e trabalho escravo que lhes cai em cima. Exceptuando umas quantas mulheres as restantes são carne para canhão, nas desigualdades e paridades, na porrada que levam a torto e a direito, nas mortes causadas por energúmenos, na Justiça que tantas vezes não é feita, havendo juízes que citam a bíblia nas partes que lhes convém… porra, senhoras, revoltem-se e parem! Sigam o exemplo das islandesas do século passado ou das mulheres espanholas de hoje. Ora leiam no DN:


É certo que em Portugal já há umas quantas felizardas fugidas do domínio dos homens… Mas são tão poucas. Sem independência financeira não têm hipótese, muito menos se não tiverem vontade e força para lutarem pelos seus direitos. Comecemos pelas senhoras legisladoras que tantas vezes armam verdadeiras ratoeiras aos milhões das outras suas congéneres no género.

Não. Sabem o que isso significa? Só vos resta agirem nesse sentido para se libertarem da canga do machismo e da discriminação. Quanto ao resto… aprendam artes marciais em vez de andarem a gastar os parcos euros nos “fitenesses” da treta e nas “aeróbicas” dos xarás do dá-cá-o-meu, que não será tão útil quanto as defesas (judo, etc.) necessárias para “arrumarem” comprovados agressores. Claro que para isso é preciso dinheiro. E para tal têm de saber bater o pé com os patrões. Os empresários gulosos, feios, porcos, maus e esclavagistas. Para além de machistas.

Sejam mulheres de tintins, é preciso. Dito.

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