Raul
Diniz | opinião
A sorte em Angola tem bafejado os
iluministas usurpadores da verdade real angolana. A exemplo, os sucessivos
governos de JES incluindo o de Manuel Lourenço, são a versão menos perfeita da
impiedosa imperfeição geral do regime. O governo de JL desestimula o enlace
dicotómico que se situa entre a economia real, a subjectiva surrealista, e as
politicas públicas sociais inclusivas inexistentes. É inconciliável que se
continue a proteger e a estimular os malandros corruptos de estimação e em
simultâneo iludir a sociedade com o discurso vazio do combate a corrupção cujo
alcance atinge apenas os corruptos sem a protecção presidencial.
Essa lamentável que esse tipo de
situação exista, e tem levado o governo de JL a perder espaço politico, que de
todo inviabiliza discurso cavernoso do desenvolvimento reformista e de combate
a corrupção.
MPLA CONNCTION (IV)
João Lourenço, o líder dos
(lourencistas) tem apenas e só uma saída, que passa e essa saída passa pela
alteração do seu modus operandi, alem de tudo isso, terá mesmo que modificar a
ritualização insidiosa do seu (mindset) mentalidade, adquirida nos tenebrosos
idos dos 42 anos de partido único, herança deixada pelos ex-presidentes da
república, António Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos.
O presidente João Lourenço tem
deixado passar de lado inúmeras oportunidades, que de certa maneira ajudariam a
agregar gente desavinda de outros quadrantes políticos da sociedade cível
inteligente activa e organizada, que jamais se reviu nos governos de JES.
Dessa lacuna organizacional,
deriva as sintomáticas interrogações deveras comprometedoras, das quais, os
cidadãos têm colocado em duvida a lucidez politica e competência administrativa
do presidente da republica para unir o país. Outros vão mais longe e perguntam
se João Lourenço terá algures, uma qualquer agenda politica e económica, que
ajude a colocar o país na locomotiva do desenvolvimento célere?
O país está paralisado e não se
pode perder mais tempo, a que buscar mecanismos para desenvolver politicas
publicas inteligentes que ajudem a criar riqueza distributiva tão necessárias
para o empobrecido povo. O grave problema é termos um presidente da republica
mais preocupado em praticar a "lowfer" perseguição por meios
judiciais dos filhos do seu predecessor!
O PR João Lourenço foi eleito
para liderar apenas um dos três poderes, o do executivo e nada mais do que isso.
Torna-se imperioso que o PR dê o
exemplo de banir rapidamente essa esteira maligna de perseguições as filhas e
filhos do ex-presidente da republica. O PR não pode ocupar cargos incompatíveis
com a sua missão publica por estarem-lhe constitucionalmente vedados, mesmo
estando no papel de mais alto magistrado do país.
O exercício de perseguidor e
acusador mor e o de juiz em causa própria, não cabe ao presidente da república
exercer. Definitivamente o angolano não quer ver ressuscitado o espectro das
perseguições sistémicas operadas pelo regime ditatorial, na qual o hoje PR
representou a contento, enquanto membro do politburo do MPLA e ministro do
(terror) da defesa de JES.
É perigosíssimo perseguir um
‘asset’ activo como JES sem esperar dele uma reacção que possa eventualmente
perigar a paz institucional por ele implantada.
Por outro lado, não é de bom tom
ter um presidente que se dá ao luxo de perder mais de 4 longos meses do seu
mandato a defender o indefensável corrupto Manuel Vicente. Note-se, que foi o
próprio presidente da republica quem deu o mote para que o corrupto Manuel
Vicente seja protegido dentro e fora das fronteiras de Angola.
É importante que se saiba, que a
instituição presidência da republica foi emprestada para servir de avalista
nessa ridícula protecção a Manuel Vicente.
Os angolanos agora sabem, que em
Angola há gatunos seniores como Manuel Vicente, Carlos Feijó dentre outros,
tratados como bandidos malandros bons que têm a protecção do PR, enquanto os
corruptos familiares e colaboradores do ancião José Eduardo dos Santos, esses
são dados como malandros maus, e por isso, são simplesmente perseguidos pelo PR
João Lourenço.
Agora fala-se demagogicamente de
uma esquisita nova ordem informativa, que mais não é do que uma perigosíssima
armadilha muito mal engatilhada.
Os diligentes paladinos
utilizam-se de ferramentas medievais e assim iludir as pessoas despreparadas,
sem qualquer convivência com sistemas democráticos. Essas interpostas
personagens fizeram com que o discurso das prometidas reformas, escrutinado nas
eleições de Agosto de 2017 desfalecessem.
A grande imprensa criada em 1975
é de todo disfuncional, aliás, ela está cada vez pior, se mudou foi para pio. A
imprensa angolana foi selvaticamente agredida e violentada. Foi transformada
numa organização corporativa, a comunicação social de hoje é nociva e alinhada com
o consumismo politico enfadonho e alucinogéno.
Esse vector vem impulsionando a
população a tomar como sua, a narrativa do discurso da luta contra o crescente
crime de colarinho branco e das inexistentes liberdades de expressão e de ir
vir constitucionalmente defendidas.
O importante mesmo é que os
angolanos mudem de opinião, e protagonizem o inicio da luta que leve o país a
alcançar o tão almejado novo rumo pretendido. Angola precisa de se
renovar, o momento é preponderante e atractivo para se introduzir novos
instrumentos que alterem os mecanismos indutores que viabilizem mudanças pacificas
desejáveis que o país no seu todo carece.
João Lourenço investiu-se da
nobre missão de perseguir directamente os filhos corruptos, daquele que o
catapultou para a presidência da republica.
Afinal, que diferenças
implicativas há entre os crimes de roubos descaradamente praticados contra
erário publico por Manel Vicente, e a longa lista de crimes praticado pela
filharada JES? A verdade é que Angola parou, faz-se necessário adoptar
medidas dinâmicas funcionais inovadoras que ajude a retirar o país da estagnação
paralisante, eleva-lo a um nível credível de maior expressão económica
aceitável.
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