Florêncio Almeida, presidente da
ANTRAL, admite à TSF que é necessário endurecer as formas de luta e ameaça
chamar taxistas de todo o país para se juntarem à manifestação
Taxistas de Aveiro, Leiria,
Coimbra e Águeda juntaram-se esta manhã aos colegas de Lisboa, na Praça dos
Restauradores, onde foram recebidos com aplausos e palavras de ordem, no
protesto contra a lei das plataformas de transporte.
Pelas 11h30, mais de uma dezena
de táxis oriundos principalmente daquelas cidades, mas também de Ovar e Marinha
Grande, desceram a Avenida da Liberdade, escoltados pela polícia, em direção à
Praça dos Restauradores, onde os colegas de Lisboa, paralisados naquela zona da
cidade há cinco dias, os receberam em festa.
"Costa, urgente, ouve o
presidente", "nem um passo atrás", "somos táxi" e
"a união que nos faz lutar é a união que nos faz vencer" foram as
palavras de ordem que se fizeram ouvir à chegada dos taxistas vindos de outras
cidades.
Dezenas de taxistas reunidos na
praça central aplaudiram a chegada dos colegas, que acenavam pela janela,
enquanto aqueles que se mantinham junto aos seus carros ao longo da avenida
buzinavam à sua passagem.
Florêncio Almeida, presidente da
ANTRAL, admite à TSF que é necessário endurecer as formas de luta e ameaça
chamar taxistas de todo o país para se juntarem à manifestação.
As associações de taxistas foram
recebidas no sábado pelo chefe da Casa Civil da Presidência da República, e
decidiram manter o protesto, até serem recebidos pelo primeiro-ministro.
Depois do encontro, a delegação
de representantes dos taxistas, encabeçada pelos presidentes da ANTRAL,
Florêncio de Almeida, e da Federação Nacional do Táxi, Carlos Ramos, entregou
uma carta no gabinete do primeiro-ministro no Terreiro do Paço, em Lisboa, a
pedir uma intervenção com urgência para resolver as suas reivindicações.
Para segunda-feira, às 15:00,
está marcada uma vigília junto à residência oficial do primeiro-ministro,
provisoriamente deslocada para a Praça do Comércio, enquanto decorrem obras em São Bento.
TSF / Lusa
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