O embaixador de Cabo Verde nos
Estados Unidos, Carlos Veiga, diz que o seu país ainda não tira melhor proveito
do acordo de livre comércio “ AGOA”, que permite a colocação de produtos africanos no
mercado americano com isenção aduaneira.
Após a abertura da conferência
“As relações Cabo Verde – Estados Unidos, 200 anos depois”, realçou a
necessidade do país produzir para exportar, aproveitamento as oportunidades que AGOA proporciona.
Veiga enfatiza também a
necessidade do país conhecer melhor e absorver as capacidades da diáspora, com
particular enfoque para os Estados Unidos da América, país que acolhe a maior
comunidade cabo-verdiana no estrangeiro.
Sobre a emigração no momento em
que a administração Trump aperta o cerco nesse capítulo, Veiga disse que a
comunidade cabo-verdiana está integrada e continua a contribuir nas diferentes
esferas do país.
Quanto à deportação, o embaixador
explica que a actual administração está mais incisiva na aplicação da lei,
facto que torna cada vez mais importante jogar-se na prevenção, evitando a que
sobretudo os jovens caiam em situações de conflito com a lei dos EUA.
Acompanhe:
Eugénio Teixeira | VOA
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