Fernando Midões faleceu
este domingo na Casa do Artista, onde residia. O funeral realiza-se
amanhã, pelas 14h30, no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Licenciado em Direito, pela
Faculdade de Direito de Coimbra, Fernando Midões encontrou no teatro a sua
paixão. Foi um dos fundadores do Grupo Cénico de Direito da Faculdade de
Direito de Lisboa, em 1954, onde participou como actor e encenador, e construiu
carreira como crítico de teatro.
Depois do jornal A Planície,
onde deu os primeiros passos, colaborou com o Diário Popular e
o Diário de Notícias, mas também com revistas, como a Flama e
a Revista Mais, e com programas televisivos e radiofónicos. O seu espólio
de críticas teatrais está, desde 2017, disponível para consulta no Museu do
Teatro, em Lisboa.
Trabalhou na RTP durante
décadas, tendo participado na histórica emissão televisiva do dia 25 de Abril
de 1974, ano em que se tornou militante do PCP.
«Não esqueço o seu papel de
jornalista a escrever notícias e a coordenar a exaltação do dia da liberdade,
ao qual ficou para sempre ligado», escreveu este domingo Júlio Isidro na
sua conta do Facebook.
Como realizador, dirigiu dezenas
de programas da televisão pública, tendo sido também membro da Comissão de
Trabalhadores da RTP e do Sindicato dos Jornalistas.
Fernando Midões fez parte ainda
da Sociedade Portuguesa de Autores e da Associação Portuguesa de Críticos
de Teatro.
O velório será na Igreja Santa
Joana Princesa, em Lisboa, onde o corpo estará em câmara ardente a partir das
17h de hoje. O funeral realiza-se amanhã, pelas 14h30, no Cemitério do Alto de
São João.
Abril Abril | Na imagem: Fernando
Midões / Notícias ao Minuto
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