Solicitam ajuda na resolução do
impasse no parlamento guineense
A Juventude do Movimento para
Alternância Democrática (JUADEM-G15) pede a intervenção da comunidade
internacional em relação ao impasse que se verifica no parlamento que motiva a
vacatura no posto do segundo vice-presidente da mesa da ANP
A exortação da juventude do MADEM
acontece horas antes da chegada da missão da Comunidade Económica dos Estados
da África Ocidental (CEDEAO) que visa inteirar da actual situação política, no
país.
Em conferência de imprensa, esta
segunda-feira (29), Fidélis Biombo Cá, em nome da juventude, responsabiliza
ainda o PAIGC pela actual situação no parlamento por não estar em condições de
dar ao povo guineense o desenvolvimento almejado.
“Apelamos a comunidade
internacional a chamar as partes para se sentarem a mesma mesa para busca de
solução que permitirá o país andar”
“Por isso responsabilizamos o
PAIGC pela actual crise porque pensamos que, depois das eleições era urgente a
formação do governo para a viabilização dos problemas do povo cansado e que
precisa de estabilidade, mas tem pessoa que não estão interessadas porque não
estão em condições de governar o país”.
Fidélis Biombo Cá sustenta ainda
que durante a votação dos membros da mesa não houve democracia e, no entanto,
considera todo o processo de votação de nulo. O movimento reafirma que
“enquanto permanecer o impasse”, o nome do coordenador Braima Camará será
sempre escolhido.
“A eleição dos membros da mesa
deveria ser secreta mas o que acontece é que os deputados foram dados 3
boletins (sim, não e abstenção) e os dois são entregues à bancada. Sendo assim
o processo é nulo”, acusa.
Na semana passada o MADEM ameaça
que vão impugnar todos os actos verificados durante as sessões desta Xª
legislatura. Isto depois de a sua candidatura foi chumbada para ocupar o cargo
que, por inerência, deve ser ocupado pelo MADEM G15 mas depois de uma votação
dos representantes do povo.
Na sessão da semana passada, que
acabou por ser abandonada pelo MADEM e pelo PRS, o presidente do parlamento,
Cipriano Cassama, diz que o início da Xª legislatura deve ser encarado como a
transição de uma legislatura conturbada marcada profundamente por
acontecimentos políticos ímpar na história da democracia pluralista guineense
para uma legislatura que se perspectiva ao serviço do povo guineense e reforço
da ocasião parlamentar.
Elisangila Raisa Silva dos Santos
/ radiosolmansi com Conosaba do Porto
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