Organização acusa Israel de
autorizar uso de presos palestinos como cobaias em experiências médicas
O governo israelense autorizou as
companhias internacionais a usar presos palestinos para seus ensaios
científicos, segundo denúncia de Muhamad Baraka, chefe do Comitê de Seguimento
dos Cidadãos Árabes nos territórios ocupados
A organização pan-arábica Comitê
de Seguimento dos Cidadãos Árabes difundiu uma denúncia através de uma
reportagem do canal HispanTV afirmando que “o regime de Tel Aviv autorizou
várias companhias internacionais a usar os presos palestinos como cobaias em
suas novas experiências médicas”. A afirmação cita informações que foram
publicadas pelo portal palestino Arab48.
“Há informes mostrando que o Ministério da Saúde (de Israel) outorgou licenças a várias companhias internacionais, para realizar provas médicas a presos palestinos e árabes nas prisões israelenses sem o seu consentimento”, denunciou Muhamad Baraka, chefe do Comitê.
O chefe do organismo foi enfático em dizer que tais ações constituem uma “clara guerra contra a humanidade”, e fez um apelo aos grupos defensores dos direitos humanos e do direito internacional para que acusem formalmente o Estado de Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), por seus crimes contra os palestinos.
“Este é só mais um entre tanto delitos cometidos pelo regime de Tel Aviv contra os palestinos, principalmente contra os que povoam as prisões israelenses, aos que são negados os seus direitos mais básicos”, completou Baraka.
“Há informes mostrando que o Ministério da Saúde (de Israel) outorgou licenças a várias companhias internacionais, para realizar provas médicas a presos palestinos e árabes nas prisões israelenses sem o seu consentimento”, denunciou Muhamad Baraka, chefe do Comitê.
O chefe do organismo foi enfático em dizer que tais ações constituem uma “clara guerra contra a humanidade”, e fez um apelo aos grupos defensores dos direitos humanos e do direito internacional para que acusem formalmente o Estado de Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), por seus crimes contra os palestinos.
“Este é só mais um entre tanto delitos cometidos pelo regime de Tel Aviv contra os palestinos, principalmente contra os que povoam as prisões israelenses, aos que são negados os seus direitos mais básicos”, completou Baraka.
Segundo as fontes oficiais, mais de 7 mil palestinos se encontram detidos contra a sua vontade em prisões israelenses. Em janeiro passado, o ministro da Segurança Pública de Israel, Guilad Erdán, informou que o regime de Tel Aviv impôs novas medidas drásticas que tornaram ainda piores as condições dos palestinos presos.
Apesar de várias organizações defensoras dos direitos humanos terem denunciado os maus tratos contra os prisioneiros palestinos, especialmente os menores de idade, não se tem notícia de nenhuma mudança nas políticas de Israel, e os palestinos detidos continuam estando sujeitos a torturas.
Recentemente, a Comissão de Defesa dos Prisioneiros Palestinos denunciou que os menores são torturados e sofrem diversos abusos nas prisões do regime israelenses.
Dois menores palestinos da cidade de Al-Quds (Jerusalém) afirmam terem sido severamente golpeados pelas forças israelenses durante sua detenção. Muhamad Abu Sneineh, (15 anos) e Qais Basiti (17) detalharam à comissão palestina que os abusos ocorreram após serem jogados no chão, na praça do complexo da Mesquita de Al-Aqsa.
Além disso, os menores foram chutados, golpeados com as coronhas dos rifles, abusados verbalmente e interrogados várias vezes até serem obrigados a confessar acusações contra si, mesmo que inverídicas, segundo o reportado pela agência oficial de notícias palestina Wafa.
Neste primeiro trimestre, o porta-voz do Centro de Estudos dos Prisioneiros Palestinos (PPCS, por sua sigla em inglês), Riad al-Ashqar, informou que Israel prendeu e torturou ao menos 67 menores palestinos durante o mês de janeiro deste ano, e denunciou essa medida como “violadora dos tratados internacionais”.
Carta Maior*
*Publicado originalmente em palestinalibre.org | Tradução de Victor Farinelli
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