O Tribunal Provincial de Cabo
Delgado condenou nesta terça-feira (04) 24 cidadãos a pena de prisão maior pelo
seu envolvimento nos ataques insurgentes ocorridos naquela região. No mesmo dia
o grupo “jihadista” Estado Islâmico reivindicou a sua participação no
terrorismo no Norte de Moçambique.
Os réus eram acusados de
associação para delinquir, conspiração, instigação ou provocação a
desobediência colectiva e foram condenados a penas de prisão que variam entre 12 a 16 anos e ainda devem
pagar multas ao Tribunal.
No mesmo julgamento cinco outros
réus foram absolvidos e três perderam a vida durante a instrução do processo.
Entretanto nesta terça-feira (04)
o grupo “jihadista” Estado Islâmico declarou ter causado, na véspera, mortos e
feridos entre militares moçambicanos, ao repelir um ataque das Forças de Defesa
e Segurança de Moçambique na Província de Cabo Delgado.
“Com o sucesso de Alá
Todo-Poderoso e no âmbito da 'Batalha do Atrito', ontem (segunda-feira), os
soldados do Califado conseguiram repelir um ataque do Exército moçambicano na
localidade de Metubi, na área de Mocímboa da Praia” afirmou em comunicado o
Estado Islâmico.
A Província de Cabo Delgado é
assolada, desde Outubro de 2017, por ataques armados protagonizados por grupos
apelidados de “Al Shabaab” pelos locais por serem compostos por jovens, embora
não tenha ligações conhecidas ao grupo terrorista homónimo da Somália, e que
causaram a morte de centenas de cidadãos civis.
@Verdade
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