sábado, 1 de junho de 2019

Portugal | Sabemos ao que ele vem... Má ventura


Bom dia. O figurão acima é o Ventura. Má ventura, quer dizer, má sorte… a nossa. Ventura notabilizou-se quando concorreu pelo PSD de Passos Coelho, seu apoiante, à autarquia de Loures e fez comentários racistas e neofascistas acerca dos ciganos residentes naquela autarquia. Também Hitler era assim para com os ciganos e muitos outros, as provas residem nos caminhos e nos edifícios dos campos de concentração nazis “semeados” na Europa dos anos 30/40.

Afinal concluiu-se que Ventura era um dos que modernamente se classificam de neoliberais mas que no âmago recôndito dos seus intestinos escondem o neonazismo, o fascismo exponencial que propaga o culto do ódio e dos crimes contra a humanidade. Ideologia aparentemente democrática no inicio, encoberta por um populismo que usa frases chave, simples e manipuladoras. Hoje chama-se a isso populismo. Claro que o que ali reside é o nazismo em última instância.

Pois bem, hoje o Notícias ao Minuto refere o Ventura do Basta – algo que absolutamente desprezamos aqui no Página Global porque antevemos ao que vem. Duas notícias completam o leque acerca do fulano e o pretexto que teve para se atirar para as foscas luzes da ribalta noticiosa. A primeira:
“Voto mal contado leva Ventura a ameaçar com recontagem nacional A coligação Basta defende ter sido contactada por uma eleitora cujo voto, alega, não foi contabilizado.”
 E a lenga-lenga prossegue no NM. O que questionamos é como pode ter tanto a certeza a referida eleitora que não foi contabilizado o seu voto? A resposta talvez surja… Vamos ver, ou não. Atentamente este é mais um caso típico dos semeadores do nazismo/fascismo: dar que falar, puxar para eles os holofotes da comunicação social. E esses profissionais pelam-se e repelam-se por isso. Por quem cria casos… do nada.

Entretanto a CNE abriu mão e esclareceu sobre a pretensão de Ventura.


“CNE responde a Ventura.Recontagem de votos "é ilegal" André Ventura ameaçou pedir a recontagem de votos. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) defende que "não é de todo admissível a pretensão de reanalisar e reclassificar esses mesmos votos". A coligação Basta apresentou, recentemente, uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE). Na base desta exposição está o facto de a coligação, da qual André Ventura foi cabeça de lista às europeias, ter sido contactada por eleitores indignados pelo facto de os seus votos, alegadamente, não terem sido contabilizados.”
Ao que tudo indica, aquele Ventura não se basta em conhecimento do que está regulado acerca das eleições. A ignorância é má conselheira, o que para o Ventura que Basta não significa impedimento de pairar pela comunicação social a fazer incidir as luzes de uma ribalta tosca, fascista. Próprio dos que se põem nos bicos dos pés para darem nas vistas, cativarem com engodos venenosos e tramarem os povos, aniquilarem a democracia (que já está tão periclitante) e os direitos dos cidadãos em nome de valores comprovadamente saídos de mentes perversas, desumanas, que em última instância desembocam no nazismo.

Sabemos ao que ele vem e que o final se define por neofascismo ou nazismo. À semelhança de Hitler, estágio que para ele é um sonho. E que para nós, a humanidade, significa um pesadelo. O terror.

Mário Motta | PG

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