O Presidente angolano, João
Lourenço, exonerou os embaixadores do país em Moçambique, Cabo Verde, Marrocos,
República Democrática do Congo e Singapura.
Segundo uma nota da Casa Civil do
Presidente da República, divulgada na sexta-feira (26.07), foram exonerados
Brito António Sozinho, Benigno Vieira Lopes, Josefa da Cruz, Fidelino
Figueiredo e José João Manuel dos cargos de embaixadores em Moçambique, Marrocos,
Cabo Verde, Singapura e República Democrática do Congo, respetivamente.
O chefe de Estado angolano nomeou
José João Manuel embaixador em Moçambique e Baltazar Diogo Cristóvão para
embaixador em Marrocos. Júlia de Assunção Cipriano Machado é a nova embaixadora
de Angola em Cabo Verde, enquanto Miguel da Costa assume o cargo na República
Democrática do Congo, ficando ainda por nomear o novo embaixador em Singapura.
Eugénio Laborinho tem o combate à
droga como prioridade
O novo
ministro do Interior de Angola, Eugénio Laborinho, apontou, entre as várias
prioridades do mandato que agora inicia, o "combate à droga pesada e
contra os barões da droga".
Eugénio Laborinho falava à
imprensa, no final da cerimónia de tomada de posse realizada pelo Presidente
angolano, João Lourenço, na sexta-feira.
"A primeira tarefa é o
combate à criminalidade, em matéria de trazer segurança à população. Segundo,
ainda no âmbito da criminalidade, é o combate à droga pesada e contra os barões
da droga", referiu o governante angolano nomeado esta semana.
Na cerimónia de passagem de
pasta, Eugénio Laborinho, que substituiu no cargo Ângelo Veiga Tavares, disse
que vai analisar e procurar soluções profícuas e breves para os problemas como
criminalidade em geral e, em particular, a violenta, o combate ao consumo e
tráfico de drogas, a sinistralidade rodoviária, de modos a "cada vez mais
garantir ou mesmo devolver aos cidadãos o sentimento de estabilidade, segurança
e tranquilidade".
Aposta na gestão dos recursos
humanos
O titular da pasta do Interior
referiu que a nível interno vai prestar particular atenção à gestão dos seus
recursos humanos, relativamente ao provimento de cargos, progressão nas
carreiras, promoções e graduações, que devem ser feitos "de forma
justa", revertendo assim "algumas incorreções que ainda se
registam".
"A Polícia Nacional, deve
continuar a garantir a manutenção da ordem e da segurança pública através da
melhoria e da ampliação da rede policial em todo o território nacional,
aperfeiçoar e alargar o policiamento de proximidade, estreitando-se a relação
de confiança com os cidadãos, devolvendo assim, o sentimento de segurança
pública", referiu Eugénio Laborinho, que foi até antes da sua nomeação
governador da província de Cabinda.
Agência Lusa, nn | Deutsche Welle
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