O governo dos EUA não está
satisfeito por Espanha estar apoiando financeiramente o governo do chefe de
Estado efetivo da Venezuela.
O governo dos EUA está considerando aplicar sanções econômicas à
Espanha como resultado de seu apoio financeiro ao chefe de Estado da Venezuela,
Nicolás Maduro, de acordo com a agência Bloomberg, que cita fontes do Tesouro dos EUA.
Segundo a agência, o Banco
Central da Espanha manteve-se como intermediário de Caracas. Os funcionários do
Banco Central da Venezuela terão aparentemente aconselhado os contratantes a
usar o Banco de Espanha para fazer e receber pagamentos fora do país, alertando
ao mesmo tempo que os fundos podem demorar mais tempo a liquidar devido a um
maior escrutínio.
Segundo os apoiantes das sanções,
o governo de Pedro Sánchez também impediu a União Europeia de implementar medidas mais duras contra Nicolás Maduro. Os opositores
argumentam que a Espanha reconheceu o autoproclamado presidente interino da
Venezuela, Juan Guaidó, como foi solicitado, e concedeu asilo ao líder da
oposição Leopoldo López na residência do embaixador espanhol em Caracas.
O Banco da Espanha já negou em
setembro "qualquer irregularidade" perante acusações semelhantes.
Segundo as fontes, se fossem
aplicadas sanções, isso seria depois das eleições de 10 de novembro. Seria a
primeira vez que a potência americana aplicaria sanções a um país da OTAN e
no qual tem soldados destacados em bases militares. As disposições ameaçadoras
destinam-se a promover uma mudança na política espanhola e a tornar a Venezuela
dependente apenas da Rússia e da China.
Sputnik | Imagem: © REUTERS /
Javier Barbancho
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