Este ano, em mais uma comemoração da restauração da independência ocorrida em 1640, recordamos a libertação do jugo espanhol que durante 60 anos nos oprimiu e ocupou. Não nos aconteceu o mesmo que à Catalunha, senão atualmente ainda estaríamos a pugnar pela independência de Portugal do reino de Espanha. Espanha, um país composto por várias nações que se subjugaram ao Reino de Castela... E assim continuam.
Num total de 439 anos após a restauração da independência lusa, este é mais um ano de júbilo e homenagem aos portugueses revoltosos que expulsaram os espanhóis de Portugal, com maior ou menor violência (e mortes) e entregaram ao rei D. João IV a competência de restaurar o país de norte a sul, de este a oeste. Tarefa que, segundo os historiadores, assumiu e cumpriu até à sua morte.
De parte dessa história recolhemos um vídeo alusivo da RTP. Assim como um texto que publicamos a seguir. O regozijo de sermos portugueses(as) manifesta-se hoje e torna mais fácil de entender nestas datas comemorativas porque lutamos pela justiça que todos os povos merecem. Nós também.
Redação PG
A Restauração de 1640
A dinastia espanhola dos Filipes
governou o país entre 1580 e 1640, altura em que o futuro D. João IV liderou
uma revolta que afastou os castelhanos do trono.
Foram 120 os conspiradores que, na manhã de 1
de Dezembro de 1640, invadiram o Paço da Ribeira, em Lisboa, para derrubar a
dinastia espanhola que governava o país desde 1580. Miguel de Vasconcelos, que
representava os interesses castelhanos, foi morto a tiro e atirado pela janela.
Foi do balcão do Paço que foi
proclamada a coroação do Duque de Bragança, futuro D. João IV, e foi também dali que
foi ordenado o cerco à guarnição militar do Castelo de S. Jorge e a apreensão
dos navios espanhóis que se encontravam no porto.
Até ao final de 1640 todas as
praças, castelos e vilas com alguma importância tinham declarado a sua
fidelidade aos revoltosos.
A restauração da independência só
seria reconhecida pelos espanhóis 27
anos depois, com a assinatura do Tratado de Lisboa.
RTP
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