SINDEP apela adesão de
professores para luta a favor de reajuste salarial e contra perseguição e abuso
do poder
O Sindicato Nacional dos
Professores (SINDEP) apela aos professores para aderirem à manifestação de 13
de Janeiro já convocada por 12 sindicatos da família da União Nacional dos
Trabalhadores de Cabo Verde-Central Sindical. Uma jornada laboral que, segundo
o líder Nicolau Furtado(ver foto no interior da peça), vai exigir o reajuste
salarial, a resolução dos pendentes no âmbito da carreira docente e travar « a
onda de perseguição, intimidação e abuso do poder que o Governo está a
praticar, através de dirigentes do Ministério da Educação» em todas as ilhas de
Cabo Verde.
Em comunicado remetido ao
ASemanaonline, o Sindicato Nacional dos Professores faz questão de informar e
esclarecer o público e os professores em particular, com destaque para os seus
associados, os motivos que levam este sindicato a participar na anunciada
manifestação nacional de protesto, junto com outros 11 sindicatos da família da
UNTC-CS, convocada para o dia 13 de Janeiro de 2020. «Foi marcada a
manifestação neste dia (13/02) por ser o dia da liberdade e da democracia, que
não rima com a onda de perseguição, intimidação e abuso do poder que o Governo
está a praticar, através dos dirigentes do Ministério da Educação», fundamenta.
Lutando «por uma classe docente
forte, unida e dignificada», o líder do Sindep explica que os motivos que levam
o seu sindicato a participar na anunciada manifestação nacional de
trabalhadores de todos os sectores de atividades no país têm a ver sobretudo
com a perda do poder de compra dos mesmos - de 2011 a esta parte - e o valor da
dívida de todas as pendências que não constam do Orçamento do Estado aprovado
para 2020.
Detendo-se sobre as reivindicares
referidas, cita os casos de reajuste salarial, os subsídios por não redução da
carga horária, em percentagens, devidos aos reformados de 2010 a 2015. Isto sem
contar com os subsídios por não redução de carga horária em numerário para os
professores que lecionam na mono-docência, que estão perdendo 10.000$00,
15.000$00, 20.000$00 e 25.000$00, mensalmente desde 2016 à presente data, as
reclassificações de 2018 a 2020, a evolução na carreira dos professores
assistentes níveis I,II e III de três em três anos e também a partir da
licenciatura. Acrescenta ainda o congelamento na entrada no quadro definitivo
de todos os professores e particularmente os selecionados atualmente, a repetição
desnecessária do concurso, em todos os anos, dos professores que ficaram
aprovados em termos de conhecimento e avaliação curricular, como a fixação da
portaria conjunta dos Ministérios da Educação e das Finanças para pagamento de
horas extras dos professores que leccionam na pluridocência e sobrecarga aos
professores com várias disciplinas e níveis de ensino.
«Face a essas reivindicações, é a
obrigação do SINDEP alertar e aconselhar a todos os professores para a união e
coesão em torno do mesmo sindicato e adotarem várias novas formas de luta para
fazerem valer os seus direitos que são justos e legítimos», sublinha o
presidente Nicolau Furtado, alertando que cabem aos professores a tomarem as
medidas que se impõem. Ilustração: Foto Líder Sindep (interior) e da
manifestação geral de trabalhadores convocada pela UNTC-CS no dia 20 de Janeiro
de 2014 (principal).
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